domingo, 31 de janeiro de 2010

11&1: O Número de Ocean



Uma pequenina homenagem a um dos meus primos favoritos. Muitos anos de vida!

01.
J(p): Vamos montar um grupo revolucionário para lutar pela libertação da Amazônia.
F: Sabe quando vamos assistir a um filme como, por exemplo, O Aviador e saímos do cinema cheio de empolgação querendo repetir aquilo na vida real, mas depois murchamos a bola?
J(p): O que que tem?
F: É assim como eu me sinto em relação ao seu plano.

02.
J(p): Ela não vai ficar com raiva por você ter desligado o celular na cara dela?
F: Ah, com certeza.
J(p): Então por que fez isso?
F: Porque eu prefiro levar uma esculhambação com força total do que duas com meia força.

03.
J(p): Eu não sei. Estou obcecado. É como uma aranha no sanitário lutando pela sobrevivência, ainda que você saiba que ela nunca sairá viva dali, meio que torce por ela durante um segundo.
F: Aí você dá a descarga.
J(p): Claro, afinal, é uma aranha.

04.
F: Você não acha que está sendo um pouco manipulador?
J(p): Não, eu tenho certeza de que estou sendo MUITO manipulador.

05.
*fim de festa, todo mundo cansado*
F: Ah, alguém conta uma piada, por favor.
Fa(i): (se levanta com um sorriso pateta abarrotado de empolgação no rosto).
J(p): Menos você.

06.
J(p): Não tem onde apoiar [o meu prato].
F: Peraí (pega um quadro do Queen e põe para servir de apoio).
J(p): (indignado) Esse quadro é uma raridade!
F: E agora também é um apoio. Legal, né?

07.
J(p): Então, a sua mãe colocou uma espiã na nossa sala [do cursinho para nos vigiar]?
F: Precisamente.
J(p): E o que faremos agora?
F: Não é óbvio? Descobriremos quem ela é, nos apresentaremos e, se possível, a faremos chorar para aprender a nunca mais se meter na vida dos outros.
J(p): Isso será, no mínimo, interessante.
F: Ora, e quando não é?

08.
F: Ele até pode não se encaixar na definição de herói da sociedade, mas ele é o herói que eu precisava. O herói que me ajudou a me recuperar do desastre que foi o meu quase pedido de namoro e que me deu esperança para tentar outra vez. Ele vive nas sombras. Seria ele um sonho? Verdade? Ficção? Condenação? Salvação? Ele é todas essas coisas e nenhuma delas. Ele é... O TAXISTA.
J(p): De quem diabo você está falando?

09.
F: UGA, UGA, UAG, UGA, UGA, UAG. UGA. UGA. UAA!
J(p): Que isso, homem? Tá tentando fazer chover?
F: (sincero) Não, não, tô estudando o código genético.

10.
F: Então, essa nossa parceria [para escrever um livro] vai pra frente?
J(p): Claro!
F: Beleza, eu serei o Homem de Aço [Superman].
J(p): Humm... E eu serei o Cara Que Só Falta Morrer Durante o Filme Para Prender um Palhaço [Batman].

11.
F: Aparentemente, a [censurado] e aquele “seu” menino de cabelo legal estão namorando.
J(p): Que legal! Olha a minha cara de quem se importa (sorriso sarcástico)!

12.
J(p): Vocês [moleques da rua detrás] podem me espancar, mas eu não arrasto o pé daqui [do meu lugar preferido na praça]!
F: Isso mesmo! Vocês podem espancar o meu primo, mas nós não sairemos daqui!

13.
J(p): Meu primo, o universo falou comigo ontem à noite.
F: Nós não teremos de construir um campo de baseball, né?

13.
J(p): The Mirror [“o espelho”] é pesado.
F: Sim, sim, principalmente o da [censurada], eita, coisinha difícil de carregar!
J(p): (com desaprovação) Péssimo trocadilho.

15.
F: Descobri quem será a minha próxima namorada.
J(p): Alguma menina branca que nem uma osga e com um cabelo tão escuro quanto à alma do Mengela?
F: (sorrindo) Precisamente.

16.
J(p): Estarmos aqui no carro fez me lembrar daquela cena do carro no Gênio Indomável, o [censurado] é o Ben Affleck, o Felipe é o Matt Damon e o [censurado]² é o cara de cabelo preto.
F: E você é o cara que não faz nada no filme todo.
J(p): D’oh!

17.
J(p): (fazendo uma citação) “Quase morrer não muda nada, morrer muda tudo”.
F: Essa é a assinatura do e-mail dele.

18.
F: Qual é o filme que com certeza iremos assistir em 2010?
J(p): Não sei.
M(p): God of War?
F: Não, Prince of Persia.
J(p): God of War só vai lançar lá pra 2012, isto é, SE o mundo não acabar até lá. Ah, não. O mundo só vai acabar no dia 21 de dezembro às 12 horas. Legal, né? O mundo vai acabar no Japão, mas ainda teremos doze horas de vida, poderemos ver as filmagens dos desastres no Youtube.

19.
J(p): Você tá estranhamente quieto, aconteceu alguma coisa?
F: Não, não, tô apenas com saudade de uma pessoinha, Mary.

20.
J(p): Então, mesmo depois de tudo que aconteceu e que provavelmente acontecerá, você vai continuar tentando?
F: (sorriso de pierrô) É como na música: Try, Try, Try.

21.
F: Primeiro o cara compra o comprido, quebra-o, põe o pozinho numa colher, esquenta com um isqueiro, daí põe o líquido dentro de uma seringa e insere a heroína no braço, fica doidão em quatro minutos.
J(p): Como diabos você sabe disso?
F: Uma garota me mandou um clipe em que mostrava isso. Além do mais, isto é, de certa forma, conhecimento químico, então eu preciso saber.

22.
M(p): Ela [uma menina linda do cursinho] tem muito peito, mas pouca bunda.
J(p): Ah, mas hoje em dia você pode comprar bunda.
M(p): E peito também.
F: E, infelizmente, também pode comprar uma pá.

23.
J(p): Olha, não é querer ser arrogante nem nada parecido, mas olha como a qualidade do nosso almoço tá decaindo: começamos na Bob’s e agora estamos almoçando no posto, daqui a pouco vamos comer o completo aqui da esquina.
F: Você quis dizer “compreto”, meu primo.

24.
M(p): Qual é o processo [de estudo] de vocês?
F: Você realmente quer saber?
M(p): Claro.
F: Bem, começa com alguém gritando “Holla” e termina conosco no PS3.
J(p): E se sobrar um tempinho, eu gosto de gritar “Thundercats, ho-oh!”.

25.
M(p): Eu fico pensando em pegar as duas [as gêmeas] ao mesmo tempo.
J(p): Isso seria incesto.
F: De onde eu venho o nome disso é sacanagem mesmo.

26.
F: Aquela dali não é a menina que vez ou outra esta entre os primeiros nos Simulados?
J(p): É ela mesmo. As aparências enganam, né?
F: Se enganam! Puxa! Ela é a mulher perfeita! Inteligente, linda e beberrona!

27.
J(p): Por que você não veio ontem [para a aula]?
F: Complicações acontecerem, continuaram e foram superadas.

28.
F: Sabe, eu não vou mentir, sou um cara inteligente, esperto e sábio, mas às vezes consigo ser tão burro quanto um pedaço de madeira.
J(p): Por que diz isso?
F: Porque cá estava eu dando uma olhada nas universidades que aceitaram o ENEM como Vestibular único e notei que a UFCSPA, Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre, tinha aceitado, daí fui no Google e digitei o nome da universidade para ver donde ela ficava.

29.
F: (entediado) Duvido você me provar que essa cadeira (aponta) não existe.
J(p): (fazendo a cara perfeita) Que cadeira?

30.
F: Ah, o que é isso?
J(p): Bolo de chocolate.
F: Quem come bolo de chocolate às 10h da madrugada?
J(p): Pessoas que gostam de bolo de chocolate.

31.
J(p): E agora vou comer o meu TRIPLE X.
F: Oh, e agora quem fará o Kratos no filme do God of War?

32.
M(p): (usando um sapato que mais parece uma meia).
F: Ei, [meu primo], por que você esta usando um sapameia?
J(p): Ou seria uma meiapato?

33.
F: E aí, como foi a aula de hoje?
J(p): Cara, eu só fui para o segundo horário. Ecologia, eu me garanto estudando só. História, já basta a minha vida.

34.
J(p): Ah, tenho boas e péssimas notícias, qual começo?
F: Péssimas.
J(p): Humm... Na verdade, só tenho péssimas notícias, mas a frase tinha que ficar bacana.
F: Ah, qual é!

35.
F: Por que você não vai lá falar com ela [menina que, na ocasião, estava sentada ao meu lado]?
M(p): Porque ela não gosta de falar, ela gosta de prestar atenção na aula.
J(p): Se o Tom Cruise viesse falar com ela, acha que ela prestaria atenção na casa?
M(p): Mas aí são outros quinhentos...
F: Que nada! Tenha o charme do Tom Cruise e vá falar com ela (piscadela).

Um comentário: ele NÃO foi falar com ela.

35.
J(p): Você é muito autoconfiante.
F: Claro, ora! Se eu não confiar em mim, quem terá a coragem de confiar?

36.
Lc: Ei, você soube o que aconteceu com o [nosso antigo professor]?
J(p): Não, não.
Lc: Ele foi assaltado: lincharam–no e levaram o carro dele.
J(p): Coitado, ele é gente boa.
F: Coitado de mim que nem carro eu tenho!

37.
F: Seguinte, eu tenho duas coisas para te dizer: número um, de modo algum use o terceiro box do banheiro [daqui do Universo].
J(p): Certo. Número dois?
F: Exatamente.

38.
F: (maquiavélico) Ei, meu primo, não quer tirar uma foto da minha falta de interesse na aula?
M(p): (todo sorridente, pega o celular e bate a bendita foto, então entrega o celular para eu dar uma olhada na mesma).
F: (olha a foto e depois devolve o celular).
J(p): Pra que essa foto?
F: (sussurrando) Pra descobrir se a menina que tá sentada aqui do meu lado é bonita ou não sem ter que me virar para ela.
J(p): Boa!

39.
F: Eu não sei o que é mais triste: essa aula de Geografia ou o fato de o [nosso primo] ter parado de falar com a amiga dele para falar conosco.
J(p): Eu apostaria na segunda opção.

40.
F: Me conte uma história que prove que ela [sua amiga de escola] é mesmo uma porra louca.
J(p): Ela enfiou um compasso na perna do [meu amigo].
F: Ah, com certeza ela teve um motivo para fazer isso, digo, ele deve ter chegado nela e dito algo como “Ei, quer transar?”.
J(p): Foi justamente isso que ele disse!
F: Uh, caramba!

41.
J(p): Espero que eu também passe nesse Vestibular [de agora].
F: Eu não vou dizer para você ter fé, nem para ter esperança, ou qualquer coisa do tipo... Meu primo, eu vou dizer para você ter absoluta certeza: nós iremos passar esse ano!

42.
Mãe: Cadê a tua mãe, [meu sobrinho]?
J(p): Tá matando uma galinha.
Todos: (espantados) Matando uma galinha?
Mãe: Como assim?
J(p): Eu liguei pro papai e ele disse que ela estava matando uma galinha lá na frente com a vizinha.
Mãe: “Matando uma galinha” quer dizer “fofocando”!
F: Ah, claro, “matando uma galinha”, “fofocando”, sim, eu posso enxergar a relação.

43.
F: Sabe quando eu me sento aqui e te falo coisas sobre pessoas que você não conhece e que não tem interessam?
J(p): Sei.
F: Pois é, este é um daqueles momentos.

44.
F: Eu tô com fome e com dinheiro, mas tô morrendo de preguiça de entrar [na loja de conveniência] e comprar alguma coisa.
J(p): Eu queria ter a fome e o dinheiro.
F: Mas você tem a fome!

45.
J(p): (com fome) Eu queria um combo [da Bob’s].
F&R(p): (espancam o primo).
F: Kamehameha!
R(p): Hadouken!

46.
Br: Eu conheci o [censurado] por causa do [censurado]².
F: [censurado]²?
Br: Sim, o amigo do [censurado].
F: Peraí, o “super amigo” do [censurado]?
Br: Ah, então você sabe?
F: Sei, sei.
J(p): Ei, eu quero ter um “super amigo”.
F&Br: Não, você não quer.

47.
J(p): Eu acabei de prometer que dançaria forró se passar no Vestibular.
F: (cruzando os dedos) E eu nunca torci tanto quanto agora para você passar.

48.
J(p): Não tem jeito, os russos sempre irão sair na frente dos americanos, seja em ideologias, armamento ou em seleção de futebol. Não concordo com nada do que disse, mas precisava de uma frase boa.
F: (risos).

49.
I: ... Às vezes, eu me sinto mais confortável com o [teu primo mangalóide], por conhecer ele a mais tempo, do que contigo.
J(p): Eu mordo.
I: (risos).
F: É sério. Ele morde.
I: (sem graça) Ah.

50.
J(p): Minha nova banda favorita: Musetta.
F: Você pode ter uma ideia muito errada sobre essa banda caso leia o nome dela depressa.

51.
F: Que você esta fazendo acordado? É sábado, não tem aula, vai dormir!
J(p): É verdade. Ah, quase ia me esquecendo, hoje é sábado, não tem aula, vai dormir.
F: (rindo) O sujo falando do mau-lavado!

52.
F: Ela implica com ele como se fossem irmãos.
J(p): Bem, não tenho irmã. Aqui implicação é na porrada.
F: Lembrei do “Clube da Luta”.

53.
J(p): Eu tenho HORROR a todo tipo de preconceito. Ah, bem...
F: (risos) Preciso nem dizer que isto será cronicado, né?

54.
J(p): Mas também não quero que a [censurado] fique puta comigo. Posso ganhar coisas através dela ainda.
F: Você sabe que isso soou muito errado, né?

55.
J(p): Eu — AINDA BEM — sou o tipo de pessoa que tem sorte no jogo.
F: Uma pessoa muito querida que, infelizmente, não faz mais parte do meu mundo, escreveu o seguinte em um conto: “Vincent tinha sorte no jogo, uma maldição para ele, pois para aqueles que sempre têm a combinação certa para ganhar a partida, não há nada além de azar no amor”. Óbvio que eu não acredito naquele ditado de “sorte no jogo, azar no amor”, mas me deu vontade de comentar esse escrito.

56.
F: Estou triste. Quero um abraço. Cadê a [censurado]?
J(p): Estou confuso: é [Srta. Insegurança] ou [censurado]?

57.
J(p): Eu não tô com pena, não. Quando eu me dou mal, ele me trata do mesmo jeito [com grosseria]. Serei assim também.
F: Humm... Eu tenho uma dificuldade enorme em tratar mal as pessoas. Não sei xingar.
J(p): Nem eu. Na verdade, odeio xingar. Prefiro mostrar a realidade.
F: Que, normalmente, é feia, mas continua sendo o único lugar onde você pode encontrar uma Coca-Cola Zero gelada, uma boa família e amigos e uma linda mulher.

58.
J(p): Eu tava pensando aqui... Por que será que a [censurada] só quer pôr silicone depois de ter filhos?
F: Se ela tiver o mesmo pensamento que uma amiga minha, é por causa da coluna: peito siliconado mais gravidez é igual a dois ovos de dinossauro. Não que haja algo de errado com isso.

59.
F: Enfim, caramba, eu já mencionei que essa menina é LINDA?
J(p): Já.
F: Pois falarei de novo: QUE MENINA LINDA!

60.
F: É por isso [para não ficar parecendo um ET] que eu não pretendo raspar a cabeça [quando passar no Vestibular].
J(p): (maligno) Ah, mas isso vai ser inevitável já que força física não é uma de suas virtudes.
F: Tá brincando? Eu vou fugir para o Paraguai!

61.
J(p): Estou com sono e não quero dormir. Não tem nada químico para me manter acordado. O que devo fazer?
F: Ocupar-se conversando ou jogando PS3.
J(p): Tô enjoado do PS3.
F: (cai da cadeira) HEREGE!

62.
F: Cuidado. Esse cara [o amigay da mulher que te interessa] vai querer te ferrar.
J(p): Que nada. Gente boa, ele. Mas é amigay.
F: Minha experiência com amigays: eles SEMPRE vão tentar te FERRAR.

63.
J(p): Eu faço parecer que sou exótico, eu vejo as pessoas com quem ela [a mulher que me interessa] convive, e faço parecer o oposto de tudo, e novidade é novidade. Eu sempre consigo assim.
F: Esse é um truque muito baixo. Gostei.

64.
J(p): Eu sei que o Gordon faz planos, o Batman faz planos, a polícia faz planos, mas e você, fez o plano da sua vida?
F: Sim. Só que o meu não esta saindo como planejado.
J(p): (risos).

65.
F: OK, para TUDO! O amigay da [Srta. Insegurança], o [Viadinho], entrou no meu Orkut e uma menina que eu conhecia na 3ª Série me adicionou no Orkut!
J(p): Manda o [Viadinho] à merda, e se essa menina for bonita... Enjoy.

66.
J(p): (contando uma piada) Por que o fio elétrico da tua casa não é preto?
F: Eis uma pergunta cuja resposta nunca me interessaria, então: não sei.
J(p): Porque se ele fosse preto, roubaria energia.
F: Digno de e-piadas.

67.
J(p): Sabe onde fica um lugar chamado “El Bandoleiro”?
F: Ah... México?

68.
J(p): (no telefone).
F: (sem prestar atenção).
J(p): (desliga o telefone).
F: Então, quem era?
J(p): Era a [mulher em quem estou interessado].
F: Hum... Fico feliz. E como vai estragar a relação com ela?

69.
Lc: Eu quero arranjar uma mulher para viver comigo até os setenta anos.
J(p): Credo, bicho, e quando você fizer setenta e um [anos]? Vai ficar solitário, hein.
F: (rindo) Ele tem um ótimo ponto.


70.
M(p): Eu sonhei que fazia um rato voar.
J(p): O quê? Sonhou que pegou um morcego e jogou ele pra cima?
F: (rindo) Esse manja!

71.
J(p): Como eu faço para esquecer o inesquecível?
F: Parando de tentar esquecê-lo, quando perceber, terá parado de pensar nele.
J(p): Boa resposta.

72.
J(p): Eu queria ter a tua disposição.
F: Produto do meio, meu primo. Eu sou um rei, caso não tivesse determinação, confiança e disposição sem fim, que “súdito” teria coragem de me seguir?

73.
J(p): Preciso de um terno.
F: OK, você é um homem adulto que NÃO tem um terno? Isso só é válido se você for o Matthew McCounaughey.

74.
F: Eu vou pra reunião da minha turma de 8ª Série no sábado.
J(p): Minha turma fez isso ano retrasado, mas, infelizmente, eu estava viajando em casa.
F: Tua cara.

75.
F: (reclamando) Ah, droga, vou ter quer acordar cedo pra fazer exame [de sangue].
J(p): Fica [acordado] direto.
F: Ao invés de uma resposta original, posso te oferecer uma citação?
J(p): Pode.
F: “A melhor maneira de resistir a uma tentação é entregando-se a ela”. No caso, a tentação é o Cup Noodles e a Coca-Zero gelada que estão na cozinha.
J(p): Diga isso ao amigo do papai que perdeu toda a fortuna no jogo (piscadela). OK, entendi, pegarei o meu biscoito também (envergonhado).

76.
J(p): Aff, você é foda, Felipe. Não cita mais as comidas que você tem aí, por favor. Me deu vontade de comer Cup Noodles e ficarei na vontade (triste).
F: (risos).
J(p): É sério, bicho. Tô com uma fome do cão aqui.
F: Pior sou eu! Tô com comida aqui e não posso comê-la.
J(p): Queria um teletransporte agora.
F: Oh, onde estão os Yardrats quando precisamos deles?

77.
J(p): Impossível.
F: Até no imPOSSÍVEL há um POSSÍVEL.

sábado, 30 de janeiro de 2010

Crônicas da Minha Vida (109)

990.
Mi (♀): Responda a primeira coisa que vier a tua cabeça, OK?
F: OK.
Mi (♀): Se você encontrasse todas as suas ex-namoradas/ficantes/casos, o que diria a elas?
F: Obrigado.

989.
J(p): Impossível.
F: Até no imPOSSÍVEL há um POSSÍVEL.

988.
J(p): Aff, você é foda, Felipe. Não cita mais as comidas que você tem aí, por favor. Me deu vontade de comer Cup Noodles e ficarei na vontade (triste).
F: (risos).
J(p): É sério, bicho. Tô com uma fome do cão aqui.
F: Pior sou eu! Tô com comida aqui e não posso comê-la.
J(p): Queria um teletransporte agora.
F: Oh, onde estão os Yardrats quando precisamos deles?

987.
F: (reclamando) Ah, droga, vou ter quer acordar cedo pra fazer exame [de sangue].
J(p): Fica [acordado] direto.
F: Ao invés de uma resposta original, posso te oferecer uma citação?
J(p): Pode.
F: “A melhor maneira de resistir a uma tentação é entregando-se a ela”. No caso, a tentação é o Cup Noodles e a Coca-Zero gelada que estão na cozinha.
J(p): Diga isso ao amigo do papai que perdeu toda a fortuna no jogo (piscadela). OK, entendi, pegarei o meu biscoito também (envergonhado).

986.
P: Houve algum momento [em] que mudei quando tava com ela [minha ex-namorada], digo, que acreditei na Humanidade, [eu] tinha esperança nos olhos, ou algo do tipo?
F: Sim, sim. Mas foram poucos momentos... Só um ano e alguns meses.
P: OK, você venceu. Agora vou chorar ali no meu cantinho.

985.
P: A vida é uma PRAGA!
F: É nada (piscadela).
P: Ruim viver com ela, pior sem ela!
F: Vida é um sonho.
P: Ruim, [do qual] ainda não acordei.
F: Ruim será quando acordar.
P: Porque vou querer voltar a dormir, que nem toda manhã.
F: Isso mesmo. Pedirá mais cinco minutinhos.
P: Ou não. Pedirei [pelos] cinco minutinhos, daí me lembrarei de TODAS as DECEPÇÕES que passei na Terra e direi “OK, você venceu, vou levantar”, como faço com o meu despertador todo santo dia.

984.
P: Oh, grande EGOÍSTA você é! Sinta-se envergonhado dessa sua mania, ou carma [de ajudar as pessoas]!
F: Mano, eu vesti uma fantasia de TchuTchuCão... Acha que ainda há vergonha no meu organismo?

983.
P: (pasmo) Você já sabe da vida toda dela [sua amiga]?
F: Preciso comentar outra vez que as pessoas sentam do meu lado e falam coisas?

982.
Lo: (emburrada).
F: Ah, vamos lá, dê aquele sorriso ensolarado que não contribui com o aquecimento global.

981.
Lo: Por que vocês [homens] nunca jogam as suas cuecas fora?
F: Simples. Porque nós [homens] usamos nossas cuecas até elas desintegrarem, até cada pequenina molécula de cueca se soltar, daí ela evapora, então abrimos a janela e nos despedimos.
Lo: Você NÃO é engraçado.
F: E você NÃO é TÃO gostosa ASSIM.

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Crônicas da Minha Vida (108): Volta Completa

980.
F: Tenso? Não, não... (pausa) Quer completar a minha sentença?
Ju: Hipertenso!
F: (pensamento) E o ciclo esta completo!

979.
F: OK, como eu passei do cara que todo mundo considerava um futuro virgem de quarenta anos para o cara que é uma ameaça até quando não quer?
P: A vida é irônica.

978.
F: Ah, falando na minha vida... Possível futura cunhada, tire-me uma dúvida: uma amiga minha, [censurada], comentou outro dia que eu tenho vivo uma vida, particularmente, bizarra nos últimos quinze anos, bem, considerando os três anos que você me conhece, diga-me, isso é verdade?
Ju: (boquiaberta) Eu realmente preciso te responder isso, Evaristo?
F: Eu ficaria feliz se respondesse, Lily.
Ju: Todas as meninas que gostam de você querem te matar, você pega telefones segundos antes de provas começarem... Enfim...
F: É, parece que eu tenho uma vida, particularmente, interessante.

977.
P: Mais voltando ao assunto, por que essa sua gana com a [Srta. Insegurança], o que, literalmente, te atrai nela? Sem ser fisicamente.
F: Ela, ora. A personalidade dela, a maneira como ela consegue ver beleza até na decadência, o fato de ela demonstrar afeto com violência, o gosto musical dela, o jeito com que junta os indicadores quando esta encabulada...
P: OK, pare, esta me deixando com ciúme!

976.
P: Olha essa banda, acabei de comprar o CD deles e tô ouvindo, achei a minha cara: http://whiplash.net/materias/news_876/087656-maithungh.html.
F: Satanismo, nomes estranhos e mulher pelada? Sim, sim, é a tua cara.

975.
Br: Assim que tem que ser, quando ela ver que esta a deriva, e você estiver por perto, ela vai se sentir segura e... Você sabe... Vai saber como seu amor é importante... Véio, nunca disse uma coisa tão melosa em toda minha vida. Sério.
F: (risos) Você ficará mais melosa quando estiver apaixonada pelo teu namorado.
Br: (risos) Eca.

974.
Ca: Eh, tá podendo, hein!
F: Como assim?
Ca: Tua página tá lotada de recado de mulher.
F: [Srta. Insegurança], amiga que mora em Porto Alegre e namorada do pequeno mano messiânico.
Ca: (engole em seco) Retiro que disse.

973.
Ba: Então, como tá indo a tua missão com a [Srta. Insegurança]?
F: Ela disse que NÃO gosta de mim.
Ba: Quanto tempo acha que vai demorar pra ela dizer que te odeia?
F: Sei lá.
Ba: Eu vou acender uma vela pra acelerar o processo.
F: Fico feliz.

972.
Lo: Você é um homem.
F: Uau! Depois de quase todo o Kama Sutra que você percebeu isso? Estou ofendido.
Lo: (franzindo a testa) Palhaço.

971.
F: Tenso? Não, não... (pausa) Quer completar a minha sentença?
P: Hipertenso!

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Feliz aniversário, vovó



Eu não acredito em deuses,

Eu não acredite em preces,

Eu não acredito no Outro Mundo,

Porém, eu acredito do fundo do meu coração

Em cada singelo momento em que estivemos juntos
.



Vovó: Lembra que da história que o teu avô te contou sobre como nos conhecemos?
F: Sim, sim.
Vovó: Você sabe qual é a grande lição dessa história?
F: (arriscando) Ah, o amor é mais forte que a gravidade?
Vovó: Um herói não é feito de espadas e armaduras, mas de um coração, verdadeiramente, corajoso e bondoso. Essa é a grande lição.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Crônicas da Minha Vida (107)

970.
F: Ninguém escolhe os seus próprios amigos. Eu sei que não escolhi os meus.
Br: Como assim?
F: Meus são amigos, basicamente, pessoas que, no começo, sentaram do meu lado e falaram comigo, hoje em dia, eu sou alucinado por eles e elas, mesmo sendo, vez ou outra, arrastado para situações nada simpáticas, tendo de brincar de herói para salvá-los de suas besteiras, agindo como "paizão" para evitar que façam coisas estúpidas e, na maioria das vezes, confortando-os, embora eu, sinceramente, não saiba como confortar as pessoas.

969.
Indian Friend: Your girl looks like the actress from “Bourne Identity”… And that’s a compliment.
F: Thank you, my friend, I’m gonna tell her ‘bout that ASAP.

968.
P: Em nome de Jesus!
F: Ele estava no MSN há alguns minutos.

967.
F: E fique sabendo que eu beijo MUITO bem. Te mostro algum dia (piscadela).
Br: (rindo) Puta que pariu! Acelerou o meu coração com isso.

966.
F: Por que você continua fumando mesmo sabendo dos problemas que terá?
Lo: (fazendo a cara perfeita) Porque eu fico muito sexy com um cigarro na boca.
F: OK, isso é verdade.

965.
F: Eu vou pra reunião da minha turma de 8ª Série no sábado.
J(p): Minha turma fez isso ano retrasado, mas, infelizmente, eu estava viajando em casa.
F: Tua cara.

964.
J(p): Preciso de um terno.
F: OK, você é um homem adulto que NÃO tem um terno? Isso só é válido se você for o Matthew McCounaughey.

963.
J(p): Eu queria ter a tua disposição.
F: Produto do meio, meu primo. Eu sou um rei, caso não tivesse determinação, confiança e disposição sem fim, que “súdito” teria coragem de me seguir?

962.
Lc: Acho que a situação pela qual estou passando [esperar o telegrama do Ciaba] é comparada a ter um filho.
F: (pasmo) Eu não sabia que você tinha uma vagina!
Lc: (rindo) Não, pô... A de um pai que espera o filho nascer: sabe que vai nascer, mas não sabe como.
F: Ah, sim. Andando de um lado para o outro na sala de espera, todo ansioso, as gotas de suor pingando da sua testa e pensando em que marca de charuto comprará para a comemoração?

961.
F: Mano? Tá me vendo?
P: Não, você tá no MSN. Não dá pra vê-lo.

sábado, 23 de janeiro de 2010

Crônicas da Minha Vida (106)

960.
F: (devaneio) Estarrecido ao descobrir que a menina que senta ao lado do meu amigo castorídeo esta apaixonada pelo [The Man, The Tower], o qual ela chama de “meu príncipe”, me descobri pensando sobre como a maneira de que algumas coisas permanecem imutáveis para sempre destacam aquilo que, constantemente, muda — como quando uma pessoa adentra no seu círculo de amizade, ou mesmo quando um bom amigo vai embora de verdade. Então, aqui estou eu, estarrecido com essa notícia bombástica sobre o [The Man, The Tower] arrasando corações e ainda pensando: mudanças são assustadoras... E inevitáveis, por isso resta a nós tirar o melhor proveito delas, afinal, não é como se uma oportunidade fosse cair em sua cabeça.

959.
Lo: (irritada) Eu quero te matar.
F: Oh, boas lembranças!!

958.
P: Por que [minhas ex-namoradas] voltam atrás? Por que [elas] me procuram? Será falta das minhas visões realistas e pessimistas das coisas?
F: Ah, cara, eu vou ter que fazer a metáfora do curry de novo?

957.
Co: Então, quer fazer algum comentário sobre a crônica 945?
F: Não.

956.
Co: Então, como vai o nosso, ou melhor, o seu projeto?
F: Muito bem. Meu amigo sugeriu arranjar um espaço para mostrar eu e você “tocando gaita”.
Co: Nem fudendo.
F: (rindo) Esse trocadilho foi intencional?
Co: (rindo) Pode ter certeza que sim.

955.
Indian Friend: So, tell me something ‘bout this girl that’s messing with your head.
F: Well, what can I say? She’s just frickin’ amazing. That’s all.
Indian Friend: Oh, dude, you’re damn fucked.
F: (rindo) Yeah, I know. Quite cool, don’t ya think?
Indian Friend: Not really, but, hey, what do I know?
F: Um… Electric Engineering stuff?
Indian Friend: Oh, yeah.

954.
Co: E aí, moço, novidades?
F: Eu fiz uma piada com o papai. Ele entendeu. E riu.
Co: Você não pode ver, mas eu caí da cadeira aqui.

953.
J(p): Como eu faço para esquecer o inesquecível?
F: Parando de tentar esquecê-lo, quando perceber, terá parado de pensar nele.
J(p): Boa resposta.

952.
Menina Misteriosa: (no Orkut) Quem ser [você]?
F: (confuso) Eu poderia te fazer a mesma pergunta.
Menina Misteriosa: Cara, essa foi a resposta mais criativa que ouvi dessa pergunta até hoje. Incrível você.
F: Ah, OK.

951.
F: (invisível no MSN).
P: Mano!
F: (pasmo) OK, falar com você sempre é divertido, mas tenho que perguntar: como sabia que eu estava aqui? Nosso nível de sincronia de pensamentos alcançou um nível tão alto assim?

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Para uma amiga querida...



Uma pequena homenagem para uma amiga muito querida e muito especial.

01.
F: Você sabe o que acontece com as pessoas que ficam entediadas em New York, né?
Ju: Não, o quê?
F: Eles cruzam o Rio Hudson e vão para New Jersey.
Ju: (imaginando as pessoas cruzando o rio a nado) Felipe, seus comentários se superam.

02.
F: OK, eu sei que ela é, teoricamente, sua amiga, mas, bem, o [censurado] é o meu irmãozinho, então se importa se, uh, eu xingá-la nesse momento?
Ju: Vá em frente.
F: VADIA! PUTA! TRAPIZOMBA! CORRIMÃO! MELANCIA! MACACA ASSANHADA! (suspiro) OK, eu sei, não sou bom com xingamentos.
Ju: (risos) Depois de puta, realmente, desandou... Melancia, cara?
F: Ninguém come sozinho (sim, eu sou assim tão velho).
Ju: (risos) Adorei!

03.
F: “Gostar” é um termo muito forte, eu só queria entrar nas calças dela [censurado]-chan. É diferente.
Ju: Ah, eu não precisava ler isso DUAS vezes, porra!
F: Preferia que eu mentisse?
Ju: Não, mas, enfim, não precisava reforçar (risos).

04.
Ju: Ele [o Viadinho] não gosta de você desde que você disse aquilo quando ele estava precisando de dinheiro.
*flashback*
F: (falando com o Viadinho) Bem, eu gostaria de te ajudar, mas não tanto quanto eu gostaria de NÃO te ajudar. Desgraça alheia me faz feliz, me mantém jovem.
*flashfoward*
F: Só por causa disso? Que sujeitinho sem senso de humor!

05.
Ju: Pular amarelinha é divertido, oras.
F: Meu joelho discorda.
Ju: Bááá, mas é legal.
F: Tem lá seu charme. É que nem pular corda. Ou andar de bicicleta, ou se esconder dentro de um trenzinho, ou correr para as colinas.
Ju: [Tô] Tentando descobrir o que essas cinco coisas têm em comum.
F: São coisas que você faz na infância e que, na teoria, não deveria mais fazer quando é adulto.
Ju: Andar de bicicleta não se encaixa aí!
F: Você diz isso porque nunca me viu andando de bicicleta.

06.
F: Coincidentemente, minha vida está cheia de cavalos. Meu signo chinês é o Cavalo, sempre me dei muito bem com o Cavalo (ou Pônei), tinha um cavalo quando era criança e a [censurada] me chamava de cavalo por razões que eu não faço questão de explicar.
Ju: Nossa, que bizarro! E quais são as razões?
F: Humm... Tem certeza? Se eu te disser as razões, você fará uma cara assim [de porta].
Ju: Fala!
F: OK; se lembra da lenda urbana dos 80 cm? Pois é.
Ju: Por isso?
F: Sim, sim.
Ju: Às vezes eu me arrependo de te perguntar as coisas.

07.
F: Humm... Ficaria chateada se eu chamasse a sua amiga daquela palavra que começa com “R”?
Ju: Eu não sei qual é a palavra, mas provavelmente não, devo ter pensado nessa ou falado para ela já (risos).
F: RAMEIRA!
Ju: (decepcionada) Bem que você disse que era péssimo em xingamentos...

08.
F: Faz tempo que eu não falo com o [censurado], a succubus tá sugando-o todinho, todinho...
Ju: Quem?
F: A namorada dele, [censurado]. Como o [gigantesco mano satânico] é a reencarnação de Satã, ele não poderia namorar uma mera humana, logo imagino que a [namorada dele] também seja um demônio, precisamente, uma succubus, que é um demônio sexual.

09.
F: Dizem que o segredo da felicidade é ter uma memória curta.
Ju: E é mesmo?
F: Sei lá.
Ju: A Dori não parece ser muito feliz.
F: Quem?
Ju: A Dori. Nunca viu "Procurando Nemo"?
F: Eu não acredito que você fez essa referência.

10.
F: Eu não conseguiria fazer isso.
Ju: Por quê?
F: Porque colocar todos os meus segredos e pensamentos em algo tão tangível [quanto um diário] não me parece muito sábio. Prefiro guardar tudo dentro da minha cabeça onde somente eu tenho acesso total.
Ju: Se eu tivesse a sua memória também faria isso, mas minha memória é tão ruim, tão ruim que sempre que descubro um esconderijo perfeito pros meus cadernos e esqueço qual era.

11.
Ju: Seria bem felipe isso...
F: OK, você acabou de usar o meu nome como um adjetivo? Porque eu estou acostumado a vê–lo sendo usado como um verbo, mas como um adjetivo é uma novidade.

12.
Ju: Eu acho que você deveria procurar sua menina de camisa vermelha do Ramones num manicômio.
F: E como eu poderia ver por baixo da camisa de força?
Ju: Você não é o Superman?
F: Só com trinta e um anos.

13.
Ju: Ela [minha amiga] me estressa com essas conversas.
F: Que conversas?
Ju: Cada hora ela tá apaixonada por um diferente, não tenho mais paciência! Depois de você e do término mesmo com o [censurado], parece que a menina atira mais para todos os lados do que antes!
F: Uau! Nunca imaginei que ela fosse tão Rambo!

14.
Ju: Ah, me diga por que a sua coluna esta doendo, você fugiu do assunto.
F: Tem certeza? É o tipo de coisa que faz você dizer algo como “informação demais” logo em seguida.
Ju: Você tá que tá, hein, cunhado! Me senti conversando com o Charlie do "Two And A Half Men"!

15.
F: Ai, ai, ai, ai. A vida seria tão mais fácil caso o [censurado] morasse numa casa de dois andares e o quarto dele tivesse uma janela virada pra rua.
Ju: Não entendi mesmo essa.
F: É porque aí você poderia ir até a casa dele com um aparelho de som, erguê–lo em direção a tal janela e ficar segurando–o enquanto toca a música preferida do [censurado]. Ou você nunca viu esse filme do John Cusack?
Ju: Nunca vi! Não seria muito romântico colocar algum black metal anticristo, eu teria que colocar uma das minhas músicas preferidas (risos).

16.
F: Você sabe reconhecer uma mulher desesperada e carente?
Ju: Fácil, fácil: minha amiga [Srta. Insegurança].

17.
F: (no MSN) Gente, tô com um bebê de dois anos no colo no momento, então cuidado com o que vocês vão falar, OK?
Ju: Que lindo! Como se a gente falasse muita sacanagem!
F: O problema não é vocês. O problema é vocês falarem coisas que eu posso transformar em sacanagem.
Ju: Ou seja, tudo.
F: Ah, nem tudo. Há coisas que nem eu consigo transformar em sacanagem.
Ju&T: Tipo?
F: OK, eu não estava preparado para dar um exemplo.

18.
F: (falando sobre mim) Humm... Homo superior?
Ju: Homo safadus.

19.
F: Sua amiga, [censurado], entrou no meu Orkut de novo.
Ju: Quer pegar [a minha amiga]?
F: Nada contra.
Ju: (risos) Você é muito azarado, ela não mora aqui.
F: Ora, e pra que existe webcam?

20.
Ju: Você foi pro Jurunas ver uma vidente chamada Nazaré?
F: O que nós, homens, não fazemos por uma b... Sério, eu não vou terminar essa frase, ficaria maldoso demais.

21.
Ju: Quem diria, Felipe, Homo safadus, é um romântico!
F: Ah, meu lado romântico não foi totalmente assassinado. Eu ainda tenho ideias nesse estilo, mas raramente as coloco em prática.
Ju: (sarcástica) Realmente, chamar a menina de prostituta é uma ideia excelente!

22.
F: De acordo com o teu namorado, os olhos são a minha maior qualidade.
Ju: Discordo. Definitivamente é o dom de transformar tudo em sacanagem.

23.
Ju: É incrível como você fala sobre esse tipo de coisa [complicações de doenças] com a maior naturalidade.
F: Não é naturalidade, é que eu simplesmente já me esqueci de como demonstrar certos sentimentos como preocupação ou medo.

24.
F: Você realmente só veio aqui hoje pra ver eu brigando com o [censurado]?
Ju: (rindo) Sim!
F: OK, isso é errado.

25.
F: Eu não fico bem em foto assim [tirada de cima].
Ju: Ah, mas eu fico.
F: Puxa, mas quanta consideração, hein!
Ju: (risos).

26.
F: [censurado]zinha, minha amiguinha queridinha do meu coraçãozinho que será a madrinhazinha do meu casamentinho com a tua amiguinha, eu já estou me indo. Boa noite. Beijos. E me convide para a abertura do restaurante.
Ju: Adoreeeei os diminutivos, morri de rir agora, na boa (risos). Ah, sim, quando você me pagar os almoços te convido (piscadela). Vai dar uma grana pro meu restaurante. Beijos.

27.
F: Tudo bem?
Ju: Sim, sim. E você?
F: Ah, tô feliz e confuso. O que é ótimo, porque normalmente só estou confuso.

28.
F: “Vê o caminho da luz”, é mais ou menos assim que eu fico quando, ah, perco o controle. Imagino que seja mais divertido quando não se esta em estado berserk.
Ju: Se eu soubesse o que seria “estado berserk”...

29.
Ju: Adorei o teu microdiscurso do picoleseiro lá.
F: Oh, thanks. Eu tenho jeito com as palavras. O que é irônico, considerando a minha língua presa.
Ju: Sua língua não é presa. É?
F: Se é, ou não, eu não sei dizer ao certo, mas que a minha dicção é terrível, ela é.

30.
Ju: (falando comigo) Evaristo!
F: Uh, OK, a gente não precisa voltar a fazer isso.

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Crônicas da Minha Vida (105) + Conto

950.
F: (devaneio) Há um momento em que um homem precisa tomar uma decisão, seja uma decisão profissional, ou mesmo pessoal. De um modo ou de outro, é tudo uma questão de — integridade, de correr atrás daquilo que você SINCERAMENTE deseja mesmo que acabe mostrando outro lado seu, aquele que você se esforçou tanto para manter escondido dentro do seu íntimo, ou sacrificando sua própria felicidade pelo bem de outra pessoa... No final, você tem de ter orgulho da sua decisão.

949.
Ju: (falando comigo) Evaristo!
F: Uh, OK, a gente não precisa voltar a fazer isso.

948.
M(p): Eu sonhei que fazia um rato voar.
J(p): O quê? Sonhou que pegou um morcego e jogou ele pra cima?
F: (rindo) Esse manja!

947.
Lc: Eu quero arranjar uma mulher para viver comigo até os setenta anos.
J(p): Credo, bicho, e quando você fizer setenta e um [anos]? Vai ficar solitário, hein.
F: (rindo) Ele tem um ótimo ponto.

946.
Mãe: Por que você acordou todo animado hoje?
F: Porque hoje é um lindo dia!

945.
Lo: Por que o teu nome esta escrito na tua cueca?
F: (rindo) Uh, olha, eu tenho uma ótima resposta para isso, mas... (risadinha) Sério, você já pensa que eu faço parte da escória da humanidade, então vou ficar calado sobre isso, OK?
Lo: (estranhando) Ah, OK.

944.
F: Só tem duas coisas na vida que o meu pai me ensinou: sempre bata na porta antes de entrar e... E... E... Ah, bem, acho que ele só me ensinou uma coisa.
Ba: Nem isso. Até hoje você abre as portas como se fosse o Cosmo Kramer.

943.
J(p): (no telefone).
F: (sem prestar atenção).
J(p): (desliga o telefone).
F: Então, quem era?
J(p): Era a [mulher em quem estou interessado].
F: Hum... Fico feliz. E como vai estragar a relação com ela?

942.
Lc: (reclamando da menina fumante).
F: É, eu também não curto, não. Nada contra a menina ser beberrona, mas tudo contra ela ser fumante.
Ct: Cara, imagina aquela menina te esperando em casa, nua e com um cigarro, ela tira o cigarro da boca, solta a fumaça e depois pisca pra você.
F: OK, isso foi excitante.
Lc: Foi muito excitante.

941.
F: Então, diga-me, como esta lidando com o estresse?
P: Com muita raiva e paciência.
F: Oh.

CONTO: A Mulher Com A Camisa Vermelha do Ramones.

Crônicas da Minha Vida (104) + Conto

940.
F: (devaneio) Eu não me lembro, exatamente, quem foi, contudo tenho absoluta certeza de que alguém certa vez me disse o seguinte: “O cara mau sempre — SEMPRE vence”. De vez em quando, o “cara mau” é o namorado idiota da garota por quem você esta apaixonado, outras vezes, é aquele cara com quem você tem uma rivalidade desde, uh, desde a sua lembrança mais antiga, e também pode ser até mesmo uma doença contra a qual você, francamente, não tem chance nenhuma. É um pensamento depressivo? Com certeza. Então, o que fazer? Oh, bem, eu não sei. Tudo o que faço é me levantar da cama outra vez com o nascer do Sol e acreditar do fundo do coração que dessa vez valha a pena ser um bom homem.

939.
P: Brother, o seu blog tá muito pensativo mais romântico nos posts atuais.
F: Postagem atual. É a única que esta assim.
P: Exato, era a isso que me referia. Por que isso?
F: Porque o nome do blog é “Crônicas da Minha Vida” e não “Conversas Engraçadas da Minha Vida”, logo aparecerá, vez ou outra, coisas um tantinho mais profundas e significativas do que nossa acidez habitual.

938.
P: ... Provavelmente estarei “nú”.
F: Eh, tire o acento do “nú”.
P: (boquiaberto) Já tiraram o acento até do “nú”?
F: Nunca teve.
P: Nunca? E o “cú”? Tem acento, correto?
F: Outro que nunca teve. Oxítonas terminadas em “U” não têm acento.
P: Fudeu! Agora é o fim do mundo realmente!

937.
P: Tipo assim...
F: (interrompendo) Não faça isso. Sério. “Tipo assim” não somente é pior do que o meu “de boa” como também é uma redundância. Não caia a esse nível, por favor.

936.
*em uma realidade alternativa*
F: (quatro anos) Ei, você gosta do Homem-Aranha?
P: (cinco anos) Gosto.
F: Legal! Agora você é o meu melhor amigo!

935.
F: Você nunca assistiu “Dawson’s Creek” nem “Beverly Hills 90210”?
P: Não. Só me lembro do “Beverly Hills 90210” em termos, mas nunca assisti.
F: (pasmo) O quê? Não pegava o SBT na tua casa, não?
P: Pegava, mas eu estou mais preocupado com questões existencialistas: quem sou eu? Para onde vou? Existe amor? O que é amor? O que é a morte? Por que a morte existe? Quando ela vem? Existe alma gêmea? Eu já a conheço? Será que algum dia eu vou encontrá-la? E se eu não a reconhecer, ela vai me reconhecer? E se eu tratá-la mal? O que é deus? Quem é ele? Quem é o diabo? Existe Céu? Existe Inferno? Tudo isso desde os quatro anos de idade.
F: Nossa! Nossa! Com quatro anos de idade eu estava preocupado em NÃO comer papel!

934.
C: (triste) Se eu tivesse passado [no Vestibular], estaria de férias.
F: (triste) Se eu tivesse passado [no Vestibular], estaria me bronzeando em um iate. Ah, não. Isso é se eu tivesse ganhado na Mega Sena.

933.
Fa(i): Ela [nossa tia] se acha azarada? Apresenta o [nosso primo mangaloide] pra ela!
F: (rindo) Ponto [para a irmãzinha bochechuda pelo comentário]!

932.
J(p): Sabe onde fica um lugar chamado “El Bandoleiro”?
F: Ah... México?

931.
J(p): (contando uma piada) Por que o fio elétrico da tua casa não é preto?
F: Eis uma pergunta cuja resposta nunca me interessaria, então: não sei.
J(p): Porque se ele fosse preto, roubaria energia.
F: Digno de e-piadas.

CONTO: Uma Noite no Escórpio.

sábado, 16 de janeiro de 2010

Crônicas da Minha Vida (103) + Conto

930.
F: (devaneio) O amor é um sentimento e uma situação engraçada: você nunca sabe como terminará, pode ser com um final feliz, ou com um final triste, ou — quiçá — nem mesmo ter um final. No meu caso, terminou comigo perdendo-a, tudo bem, afinal, eu a perdi lutando, tentando... De vez em quando, a aventura em busca daquele sentimento, daquela sensação engraçada de amor é suficiente para fazê-lo ter ânimo para tentar novamente, porém em outro caminho — é tudo uma questão de viver mais um dia.

929.
Fo: Fala, papai, vamos conversar como conversávamos antes? Que você acha?
F: Por mim tudo bem, embora eu não soubesse que havia mudado alguma coisa.
Fo: Antes a gente botava um assunto e falava sobre isso, sim, bora?
F: Humm... Seremos melhores do que antes, vamos colocar DOIS assuntos (piscadela)!

928.
I: OK, cada um diz o seu número [de sacanagem]. Dois.
Lc: Zero.
J(p): Cinco.
Br: Treze.
F: (calado).
I: Sim, tua vez. Diz aí.
F: Vocês não vão acreditar... Nem eu acredito no meu número.

927.
Mi (♀): Você tem um corpo bonito.
Ba: (boquiaberta).
Mi (♀): Eu sei que você é hetero, não precisa ficar assim. Só estou comentando. De garota para garota.
Ba: (envergonhada) Obrigada.
F: Uau! E pensar que quando eu fiz esse mesmo comentário, ela me acertou um soco no ombro! Que mundo injusto!

926.
F: Então, o meu primo ficou noivo.
Co: Legal.
F: Quer ir ao casamento comigo?
Co: Ah... Eu estou morando noutro estado, lembra?
F: Oh, é isso que você vai dizer sempre que eu te convidar para algum evento chato?

925.
F: OK, para TUDO! O amigay da [Srta. Insegurança], o [Viadinho], entrou no meu Orkut e uma menina que eu conhecia na 3ª Série me adicionou no Orkut!
J(p): Manda o [Viadinho] à merda, e se essa menina for bonita... Enjoy.

924.
J(p): Eu sei que o Gordon faz planos, o Batman faz planos, a polícia faz planos, mas e você, fez o plano da sua vida?
F: Sim. Só que o meu não esta saindo como planejado.
J(p): (risos).

923.
J(p): Eu faço parecer que sou exótico, eu vejo as pessoas com quem ela [a mulher que me interessa] convive, e faço parecer o oposto de tudo, e novidade é novidade. Eu sempre consigo assim.
F: Esse é um truque muito baixo. Gostei.

922.
F: Cuidado. Esse cara [o amigay da mulher que te interessa] vai querer te ferrar.
J(p): Que nada. Gente boa, ele. Mas é amigay.
F: Minha experiência com amigays: eles SEMPRE vão tentar te FERRAR.

921.
P: Você não tem vergonha?
F: Sério? Você esta perguntando isso a alguém que vestiu uma fantasia de TchuTchuCão?

CONTO: Areia Movediça.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Crônicas da Minha Vida (102) + Conto

920.
F: (devaneio) É difícil quando você perde pela primeira vez e mais difícil ainda quando você perde pela centésima vez. Incrivelmente, perder pode ser algo bom... Como quando — mesmo que por um instante — você perde sua insegurança e timidez, então criando a coragem necessária para dizer a uma pessoa o quanto gosta dela. No final, acredito que você nunca pode subestimar a maneira como o menor gesto pode fazer com que tudo fique melhor — até mesmo quando você perde.

919.
J(p): Estou com sono e não quero dormir. Não tem nada químico para me manter acordado. O que devo fazer?
F: Ocupar-se conversando ou jogando PS3.
J(p): Tô enjoado do PS3.
F: (cai da cadeira) HEREGE!

918.
*flashback*
Namorado de Uma Amiga: Eu não gosto de você.
F: Nada mais do que justo, afinal, eu também não gosto de você.
*flashfoward*
F: Agora que você mencionou isso, eu nunca entendi porque ele não gostava de mim.
Amiga: Era porque eu gostava de você.
F: (pasmo) OK, e por que você nunca me disse isso?
Amiga: Porque você era alucinado por uma menina branquinha de cabelo preto que tinha o hábito de te mandar vídeos.
F: Muito bem, eu não tenho qualquer relação com essa menina hoje em dia, então, o que você acha de fazermos uma tentativa (piscadela)?
Amiga: (rindo) Sinto muito, marujo, mas esse navio já zarpou.
F: (rindo) C’est la vie.

917.
F: Mas me diga, moça, por que terminou com o [censurado]? Ele era um cara legal.
Lo: http://www.youtube.com/watch?v=4UCNL6cq3JU
F: Oh, mas eu tenho um amigo que vai rir muito dessa crônica!

916.
P: Adivinha, doutor, quem tá de volta na praça.
F: Sei lá. Elvis?
P: Waldick Soriano.
F: Quem?
P: (cantando) “Amigo leve esta carta àquela ingrata”.
F: Ah, o tiozinho melancólico que você escuta quando esta de fossa, ou tristezinho?
P: Sim, sim.

915.
F: Lembrou-me daquela piada errônea em que o cu diz ser o órgão mais importante.
P: Acredita que nunca ouvi tal piada?
F: Acredita que eu te invejo por isso?

914.
P: Mano, essa moça vai se apaixonar por você, sabe que seu charme são as piadas de duplo sentido.
F: (risos) Ah, não, peraí, eu não deveria estar rindo disso.

913.
P: Tudo precisa morrer para outros nascerem.
F: Tem um nome para isso, qual é mesmo? Ah, sim. Ciclo da vida. Tem até uma musiquinha sobre isso no “O Rei Leão”.

912.
F: A maneira como Huxley nos dispõe no livro [“Admirável Novo Mundo”] é grotesca e negativa; reduz-nos, seres humanos, a uma pilha de matéria orgânica.
P: Mas não é o que somos?
F: Nem eu, nem você, nem ninguém, nem as plantas e nem os animais “menos evoluídos”, todos somos algo além de simples matéria orgânica. OK, talvez não as esponjas.

911.
F: É por isso [para não ficar parecendo um ET] que eu não pretendo raspar a cabeça [quando passar no Vestibular].
J(p): (maligno) Ah, mas isso vai ser inevitável já que força física não é uma de suas virtudes.
F: Tá brincando? Eu vou fugir para o Paraguai!

CONTO: O Acidente de Tia Déia.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Crônicas da Minha Vida (101) + Conto

910.
F: Enfim, caramba, eu já mencionei que essa menina é LINDA?
J(p): Já.
F: Pois falarei de novo: QUE MENINA LINDA!

909.
P: Eu por vezes te acho parecido com o Wilson: a fé nas pessoas, a vontade de olhar pelo lado bom...
F: ... A paciência contigo, a habilidade de te sacanear.

908.
Ju: É, o jeito que as coisas se formam pra ti é bem interessante.
F: O que posso dizer? O meu charme é antagônico.

907.
P: Um louco entende o outro.
F: Puríssima verdade.

906.
P: Você não sabe o que é estar [namorando] 24 horas por dia com um cara todo certinho e perfeito.
F: Na verdade, eu não sei nem como é estar [namorando] com um cara. Amém!

905.
Mãe: Por que você tá tomando Coca-Cola?
F: (hipoglicêmico e impaciente) Porque eu sou suicida.

904.
Ba: (subnick) I wanna be the one who walks in the sun.
F: Ah, então você quer ser o Dr. Manhattan!

903.
T: Mano, posso te pedir um favor?
F: Desde que não seja para eu participar das preliminares, SIM.

902.
Ju: Adorei o teu microdiscurso do picoleseiro lá.
F: Oh, thanks. Eu tenho jeito com as palavras. O que é irônico, considerando a minha língua presa.
Ju: Sua língua não é presa. É?
F: Se é, ou não, eu não sei dizer ao certo, mas que a minha dicção é terrível, ela é.

901.
J(p): Eu tava pensando aqui... Por que será que a [censurada] só quer pôr silicone depois de ter filhos?
F: Se ela tiver o mesmo pensamento que uma amiga minha, é por causa da coluna: peito siliconado mais gravidez é igual a dois ovos de dinossauro. Não que haja algo de errado com isso.

CONTO: Noite de Jogos.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Crônicas da Minha Vida (100) + Conto

900.
P: E outra, o primeiro amor não é a primeira pessoa por quem a gente se apaixonou, muito menos a pessoa com quem a gente ficou da primeira vez, é aquela pessoa que a pele tem toque diferente, as pessoas se sentem atraídas uma pela outra quando estão próximas, seria a determinada química.
F: Nesse caso, mano, então ela é o meu primeiro — e até agora — único amor.
P: Isso é problemático.
F: Why?
P: Porque ela será para o resto da vida.
F: Quando eu tinha uns doze, treze anos, estava passando as férias em Mosqueiro, sentado na porta da casa de veraneio da minha tia, vi um picoleseiro passando, chamei o homem e perguntei se ele poderia ficar esperando ali até o meu pai chegar e pagar o bendito picolé, ele disse que sim, então ficou a esperar e a conversar comigo. Ele me disse algo muito interessante que, na época, eu não dei muita atenção, não me recordo de cada singela palavra dita por ele, por isso parafrasearei: “eu não acredito em reencarnação, mas acredito que tenhamos várias vidas, veja bem, você pode ganhar uma nova vida a qualquer hora, basta aproveitar a oportunidade daquele momento”. O que eu estou querendo dizer por meio disso, mano, é que a [Srta. Insegurança] é o primeiro amor da minha vida e talvez seja O amor da minha vida, mas, caramba, se não der certo dessa vez, eu poderei escolher entre continuar tentando, ou começar a trilhar o caminho de uma nova vida. Mas uma coisa é certa: eu ficarei MUITO feliz se der certo dessa vez.

899.
Y(p): Todo e qualquer discurso carrega informações referentes ao ponto de vista da pessoa que o utilizou, direta ou indiretamente, só precisa ser interpretado.
F: O que pode levar — e normalmente leva — a interpretações errôneas e, consequentemente, a discussões despropositadas.
Y(p): Isso funciona pra alguns dos maiores e mais bem recomendados filósofos por aí.
F: Ora, e o que a filosofia se não várias pessoas interpretando, erroneamente, o que os outros falaram?

898.
F: “Vê o caminho da luz”, é mais ou menos assim que eu fico quando, ah, perco o controle. Imagino que seja mais divertido quando não se esta em estado berserk.
Ju: Se eu soubesse o que seria “estado berserk”...

897.
F: Eu terminei com a [Moça].
I: (pasma) Por quê?
F: Porque não é dela que eu gosto.

896.
F: Mamãe Noel? Sério?
T: Mas não a Mamãe Noel gorda. A Mamãe Noel gostosa.
F: Ah, sim. Humm... Testarei essa Mamãe Noel outra hora. Sabe donde arranjar a fantasia?
T: Pior que não, mas acho que sex shop em época de Natal deve vender.
F: Go, go Maria Escandalosa! Para o Felipemóvel!

895.
J(p): Eu não tô com pena, não. Quando eu me dou mal, ele me trata do mesmo jeito [com grosseria]. Serei assim também.
F: Humm... Eu tenho uma dificuldade enorme em tratar mal as pessoas. Não sei xingar.
J(p): Nem eu. Na verdade, odeio xingar. Prefiro mostrar a realidade.
F: Que, normalmente, é feia, mas continua sendo o único lugar onde você pode encontrar uma Coca-Cola Zero gelada, uma boa família e amigos e uma linda mulher.

894.
M(p): Caralho! Felipe, olha o tamanho do cofre daquele cara! Parece o Grand Canyon!
F: Meu primo, há uma porrada de mulheres lindas aqui, mas você estava olhando para o cofrinho daquele cara? Isso é errado.

893.
F: Estou triste. Quero um abraço. Cadê a [censurado]?
J(p): Estou confuso: é [Srta. Insegurança] ou [censurado]?

892.
P: Doce ilusão, mano, seres humanos são complexos.
F: Discordo. Pessoas são simples. Podem não ser fáceis, mas são simples, afinal, não estamos todos procurando a mesmíssima coisa: um tantinho de felicidade? É para obter essa felicidade que nós vivemos, crescemos, lutamos, sofremos, rimos, choramos; pequeninas emoções, momentos, às vezes, uma gota de felicidade é suficiente para te fazer sobreviver a pior das provações.

891.
F: Tudo bem?
Ju: Sim, sim. E você?
F: Ah, tô feliz e confuso. O que é ótimo, porque normalmente só estou confuso.

CONTO: O Salto.

Nota: J(ex-nP) => Ju.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Crônicas da Minha Vida (99) + Conto

890.
F: Eu quero ir atrás dela.
Ca: Então vá atrás dela.
F: Quer saber? Eu vou atrás dela!
Ca: Ótimo, ótimo!
F: Para o Felipemóvel!
Ca: Médice-Presidente Vargas?
F: Não, Sacramenta-Nazaré mesmo.

889.
J: O senhor ainda conserva os velhos hábitos e comportamentos...
F: É porque não preciso mudar quando estou com vocês [meus amigos de infância, adolescência e vida adulta].

888.
J: Me fala uma coisa: como o senhor esta?
F: Com o braço machucado e o ombro mordido.
J: Foi atacado pelo CHUPA CABRA?

887.
Jo: “Se não tem esse, vai esse mesmo”. Essa é a minha filosofia de vida.
F: E também da de todas as mulheres que já ficaram contigo.

886.
F: Muito bem, almoçaremos juntos!
T: Você paga?
F: A minha parte? Claro!

885.
Rn(p): (falando sobre Formspring.me).
F: Humm... Sabe, na minha época a gente brincava de “Verdade ou Desafio”.

884.
F: Como foi o reencontro?
T: Que reencontro?
F: Ah, o do Edward com a Bella... Claro que o teu com a tua namorada!

883.
F: De boa.
P(p): (pasma) Felipe falando “de boa”?
F: Eu falo isso há cinco anos.
P(p): Fala o quê?
F: De boa.
P(p): “De boa”? De novo?
F: (pensamento) Oh, Pai do [censurado], dê-me paciência!

882.
T: Mano, se você acha que vale a pena tentar fazer qualquer coisa. Vá lá e faça. Não vou mais dar a minha opinião sobre esse assunto [Stra. Insegurança]. Depois dela, você mudou. E se você ficando com ela, de alguma forma, vai te fazer mudar para melhor, vá lá e fique. Você é o meu mano mais velho, então tudo o que posso fazer é apoiar as suas escolhas e não te crucificar de certa forma. Até porque crucificações doem.
F: Humm... Você saberia disso muito bem.

881.
J(p): Eu — AINDA BEM — sou o tipo de pessoa que tem sorte no jogo.
F: Uma pessoa muito querida que, infelizmente, não faz mais parte do meu mundo, escreveu o seguinte em um conto: “Vincent tinha sorte no jogo, uma maldição para ele, pois para aqueles que sempre têm a combinação certa para ganhar a partida, não há nada além de azar no amor”. Óbvio que eu não acredito naquele ditado de “sorte no jogo, azar no amor”, mas me deu vontade de comentar esse escrito.

CONTO: Andar de Ônibus.

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Crônicas da Minha Vida (98) + Conto

880.
J(p): Mas também não quero que a [censurado] fique puta comigo. Posso ganhar coisas através dela ainda.
F: Você sabe que isso soou muito errado, né?

879.
Moça: Felipe! Nem te conto o que aconteceu!
F: Não conta? Ah, sua egoísta.

878.
Moça: (dá uma mordida).
F: Oh, odaxelagnia! Por que você me persegue?

877.
Jn: E tô te seguindo [no blog].
F: Sério? Eu vou prestar mais atenção da próxima vez em que eu olhar pra trás.

876.
J(p): Eu tenho HORROR a todo tipo de preconceito. Ah, bem...
F: (risos) Preciso nem dizer que isto será cronicado, né?

875.
F: Ela implica com ele como se fossem irmãos.
J(p): Bem, não tenho irmã. Aqui implicação é na porrada.
F: Lembrei do “Clube da Luta”.

874.
P: Ah, mano, não se acanhe, vai te preparando para o dia em que a [censurado] vir te confessar isso [que ela perdeu a virgindade].
F: Seria mais reconfortante se ela olhasse para mim e perguntasse: “Foi bom pra você?”.
P: Não duvido, mas prepare-se também pra ela dizer “Já tive melhores”.
F: É impressão minha, ou o pH diminuiu aqui?

873.
F: Boa janta?
P: Sim, mano.
F: Comeu quem? Digo, o quê?

872.
Y(p): Tô pensando em comprar uns patins e ir até lá, Brasília tem muitas mulheres bonitas.
F: Que patins, que nada, só precisa levantar o polegar no meio da estrada.
Y(p): Tenho medo de caminhoneiros malvados que gostam de meninos branquinhos.

871.
F: [censurado]zinha, minha amiguinha queridinha do meu coraçãozinho que será a madrinhazinha do meu casamentinho com a tua amiguinha, eu já estou me indo. Boa noite. Beijos. E me convide para a abertura do restaurante.
J(ex-nP): Adoreeeei os diminutivos, morri de rir agora, na boa (risos). Ah, sim, quando você me pagar os almoços te convido (piscadela). Vai dar uma grana pro meu restaurante. Beijos.

CONTO: A Garota dos Sonhos.

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Crônicas da Minha Vida (97) + Conto

870.
Moça: Ah, me conta alguma coisa.
F: Em alemão: eins, zwei, drei, vier, fünf, sechs, sieben, acht, neun, zehn, let’s jam!

869.
F: E aí, camarada, novidades?
JP: Fui em um bar de strip-tease ontem. Foi legal. Gostei.
Mi (♀): Conheceu alguém?
JP: Tem como conhecer alguém em um bar de strip-tease?
F: Ora, claro que tem! Onde você acha que eu conheci a [censurado]?
Mi (♀): Ele foi os piores dois reais que eu já gastei na vida.

868.
F: Sabe, eu não consigo me acostumar com a ideia de que você esta namorando. Vivo me esquecendo.
Lc: É, eu também.
F: (irônico) Sua namorada é uma mulher de sorte!

867.
Ba: (falando sem parar sobre querer mudar o visual).
F: Sabe, moça, há um velho ditado na minha família que diz o seguinte: “Você pode vestir um bode com um terno, mas ele continuará sendo um bode”.
Ba: Sim, e daí?
F: E daí que você pode pintar o cabelo de verde e usar uma roupa de dominatrix, mas continuará sendo aquela moça maligna que riu de um cachorrinho tripé quando este tropeçou na rua.
Ba: (rindo) Aquilo foi engraçado.

866.
I: Caramba! Eu devo ser muito gostosa! Os caras não pararam de olhar pra mim hoje.
F: Sim, sim. (pausa) Não, peraí. Não é somente o bonito e agradável que chama atenção, o feio e o desagradável também, diga-me, você estava usando aquela blusa asa de morcego na ocasião?

865.
Ca: Eu não suporto a psicologia do [Sigmund] Freud.
F: Idem. Fato curioso: sabia que, antigamente, você poderia se consultar com o Freud em Viena por apenas dez dólares? E caso pagasse mais cinco dólares, o Freud passaria as suas calças?
Ca: Sério?
F: Não.

864.
M(p): Por que você chegou atrasado?
F: (brincando) Por causa do Obito.
M(p): (confuso) Ahn?
F: Os bons entenderão.

863.
F: Uma das frases que eu guardo no meu coração é uma dita pelo brilhantíssimo Groucho Marx, “Eu nunca faria questão de pertencer a um clube que me aceitasse como membro”, o interessante dessa frase é que se ela for torcida aqui e ali, então poderá ser atribuída ao meu histórico de relacionamentos românticos, veja bem, se a menina só manda sinais positivos, eu não tenho o menor interesse por ela, contudo se a menina nem fizer questão de me olhar na cara, fico perdidamente apaixonado. O ponto é: acho que sou, ligeiramente, masoquista em termos de relacionamentos desse tipo.
Ca: E você esta me contando isso por que mesmo?
F: Porque você é a única pessoa online no MSN agora.

862.
F: (encarando o decote da amiga).
Amiga: Felipe, eu estou aqui em cima.
F: Oh, desculpa, mana, mas a visão aqui embaixo é muito melhor.
Amiga: (risos).

861.
F: Um relacionamento, independente do tipo, é como um tubarão: se parar de ir para frente, morrerá.
Jo: Se for assim, meu amigo, então o que nós [eu e minha namorada] temos aqui é um tubarão morto.
F: Isso é triste.
Jo: É, eu sei.
F: Não, não, não tô me referindo ao término do teu namoro, mas ao fato de aquela meninazinha ali ter derramado o sorvete dela, pobre coitada!

CONTO: Übermensch.

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Crônicas da Minha Vida (96) + Conto

860.
*flashback 2002*
F: (na casa do amigo) Ei, [censurado], cadê a câmera [de vigilância]?
T: Não tem ainda.

*flashback 2006*
F: (na casa do amigo) Ei, mano, cadê a câmera [de vigilância]?
T: Ainda não compramos.

*flashback 2009*
F: (na casa do amigo) Ei, mano, cadê a câmera [de vigilância]?
T: Sabe, vou juntar dinheiro pra comprar.

*flashfoward 2034*
F: (na casa do amigo) Ei, mano, cadê a câmera [de vigilância]?
T: Mano, eu ia comprar ontem, mas me esqueci do talão de cheque!

859.
P: (filosofando) Não é sempre que tem alguém lá por você, há vezes em que você tem de se virar sozinho e aguentar toda pressão, nessa hora você prova quem você é.
F: Engraçado, eu nunca passei por esse tipo de situação. Mesmo quando não há ninguém do meu lado para me ajudar a aguentar a situação, pensar numa solução e agir com pensamento rápido, eu sei do fundo do meu coração que em algum lugar desse diabo de mundo esquecido por Deus, há alguém levantando a mão para o céu e dizendo, “Você não esta sozinho”.

858.
P: Por que não baixa músicas há muito tempo?
F: Porque eu estou entupindo o meu HD com filmes.
P: Filmes decentes, ou os que eu assisto?
F: Decentes.
P: Entendo-lhe, mas filmes bons, ou os que você gosta?

857.
P: Mas você vai seguir [carreira em] Jornalismo?
F: Não. Só vou fazer a prova para passar e dar uma festa para vocês [amigos e família].
P: Porra, é foda. Vai depenar a cabeça?
F: Mas nunca! Citando o mestre Ace Ventura: “Não... Toque... No... Meu... Cabelo...”.

856.
P: Mas é verdade, eu perguntei [se eu acho como um irmão para minhas amigas] a uma amiga minha, a [censurada], e ela disse a mesma coisa [que eu ajo]. Mano, eu ajo como um irmão?
F: Sério, você esta perguntando para mim se age como um irmão? MANO, a resposta não é meio óbvia?

855.
P: Só existem duas coisas na vida que você tem de ter certeza: primeira, você será assaltado, segunda, você será corno.
F: Terceira, você se cortará tentando cozinhar.

854.
F: Isso é errado.
P: Não, não. Errado, mano, é uma pessoa jogar na Mega Sena de Fim de Ano, não acertar nenhum número, daí olhar para o céu e escutar um chamado sensacional, “Queria mais, filho da puta? Dei tua mulher do jeito que você pediu e você ainda quer dinheiro, ah, vai tomar no...”.
F: É assim que o Pai do [nosso mano messiânico] fala contigo? Comigo ele é sempre tão cordial.

853.
*recém-chegado na casa do amigo*
F: (olhando o computador) Puxa, [irmã do amigo], essa tua amiga é linda.
Al(iT): É a [namorada do meu irmão].
F: (olha para o amigo) Mano, tua namorada é linda. Fique feliz.
T: Eu estou feliz.
F: Fico feliz.

852.
F: E aí, moça, novidades?
Ba: Eu coloquei um piercing na língua. Dói.
F: Dói? Sério? Puxa, eu nunca imaginaria que furar, permanentemente, a sua língua com um pedaço de metal poderia doer! Você mudou, completamente, a minha visão do mundo, minha amiga.

851.
F: Posso fazer um comentário sobre você?
Amiga: Pode.
F: Você é gostosa.
Amiga: E você também não é de se jogar fora.
F: (sorrindo) Parece-me que esse é o começo de uma bela amizade.


CONTO: Elementar, meu caro Wilson.