segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Crônicas da Minha Vida (174) + Devaneio + Agradecimentos



.: DEVANEIO :.

de uma aula chata de Filosofia


Plotino, filósofo alexandrino, certa vez escreveu, ou desse modo nos é levado a crer, que a alma só é bela pela inteligência. Mais ou menos quatrocentos anos mais tarde, Safo de Lesbos (poetisa grega) disse, por sua vez, que o que é belo é bom e o que é bom depressa também se tornará belo. Agora, por favor, acompanhe o meu pensamento.

A alma, de acordo com o misticismo, a essência imortal de uma pessoa e assim estará presente no dia do Juízo Final para ser ou salva, então ou condenada, baseado em suas ações em vida. Certo. Vamos, então, traçar um paralelo entre as palavras de Plotino, homem, e as de Safo, mulher, com a ideia de que somente os bons serão salvos.

Para ser salvo, você há de ser bom. Para ser bom, você há de ter uma alma bela. Para ter uma alma bela, você há de ser inteligente. Logo, para ser salvo da condenação eterna, você tem de ser inteligente. Deve deter da capacidade de raciocinar, planejar, solucionar problemas, pensar abstratamente, compreender ideias e linguagens, e, acima de tudo, deter da capacidade de aprender — aprender, nas palavras de T.H. White, é aquilo do qual a mente nunca deve se alienar.

Em síntese, é de uma necessidade fundamental ter inteligência para ter o direito de atravessar os portões do Reino do Céu, o destino final dos que são bons. Inteligência. Uma propriedade da mente que engloba várias habilidades mentais, dentre elas, como dito anteriormente, a habilidade de ter ideias. Veja bem, de ter ideias. Por Cristo: ideias! Uma ideia, diferentemente de uma crença e de um dogma, é inteiramente mutável e essencial para que a vida — a dele, a dela, e até mesmo a minha e a sua — seja maleável e progressiva. Crenças e dogmas, por outro lado, ancoram-te a um punhado de conceitos invariáveis e limitam o teu crescimento mental: não há espaço para novas ideias e assim a vida é estagnada. Estagnação é ruim para tudo e para todos. Ainda com o paralelo em mente, nós podemos concluir que uma pessoa estagnada não será salva, pelo contrário, será condenada a uma eternidade de sofrimento no Inferno.

E agora que nós finalmente chegamos ao final do meu adorável pensamento, eu tenho apenas uma única pergunta restante: quantos religiosos atravessarão os portões do Reino do Céu?


.: CRÔNICAS DA MINHA VIDA (174) :.

1650.
Lu: Puxa, só fui me tocar depois [que tinha soltado uma cantada para o meu professor].
F: OK, [eu] desisto. Sério, sério. Não tem lugar para mim no Céu. Diabo, não tem lugar para mim nem mesmo entre as pessoas indecentes. Eu acho que a melhor coisa a fazer agora é comprar um barquinho, remar para uma ilha deserta e passar meus últimos dias por lá. Não dá. Minha mente é poluída demais para conviver com outras pessoas.
Lu: O que houve? ... Ah... IDIOTA (risos)!

1649.
F: Como eu te disse anteriormente, há coisas que não se fala para mulher.
Lu: Ah, eu sou meio machinho, puxa.
F: Você continua tendo tetas e boceta.

1648.
Lu: Pô, meu! Você sempre ri de mim.
F: Me mantém jovem.

1647.
F: Diga-me uma coisa, nossa aposta ainda tá de pé?
Lu: Que aposta?
F: De hoje mais cedo. De eu descobrir a vida da menina rapidinho.
Lu: Ah, pode ser. Por quê?
F: Ah, porque sim.
Lu: Ela já contou a vida dela, né?
F: Eu já sei até que ela perdeu a virgindade com um tal de [censurado].
Lu: Jesus... Muito tenso.
F: Pessoas falam comigo. Eu não sei por quê. Mas pessoas falam comigo.
Lu: Você é compreensivo. É por isso.

1646.
F: Ah, conheci uma menina nova.
Lu: De onde ela é?
F: Nem desconfio. Daqui para o final de semana estarei sabendo a vida toda dela, daí eu te conto.
Lu: Ai, como é convencido, hein? A menina pode não te contar a vida toda dela.
F: Sim, ela pode NÃO me contar a vida toda dela, mas a chance é mínima. Sabe, nós poderíamos apostar.
Lu: Apostar o quê?
F: Eu não faço a menor ideia. Se vivêssemos na mesma cidade, apostaríamos dez centavos, como não vivemos... Não sei. O que quer apostar?
Lu: Ah, nada. Só aposto com o [meu ficante/namorado/parceiro/caso] e, bem, coisas materiais não fazem parte das nossas apostas. ... Vamos fazer uma aposta moral.
F: Ah, OK, em segundo algum eu estava pensando em apostar safadezas, mas, é, né, tudo bem, apostaremos algo moral.
Lu: Aham, do jeito que você é safadinho...
F: Você está a cinco mil quilômetros de distância, que tipo de aposta safada eu poderia propor? Um showzinho de webcam? OK, péssimo exemplo...

1645.
F: Dúvida: tenho cara de anjinho ou de safado?
Lu: Tem cara de maluco.

1644.
Lu: A [censurado] é malvada.
F: Sim, sim, sim, ela é linda, fofa e inteligente, mas continua sendo malvada. E põe malvada nisso, qualquer dia apresento vocês duas, podem até se dar bem.
Lu: Está me chamando de malvada, Felipe Eduardo?
F: Não, eu estava te chamando de linda, de fofa e de inteligente, mas se você optou por se associar à malvada, então a culpa não é minha, né?
Lu: Ei, cala a boca, OK? (risos).

1643.
Lu: E homem perfeito é aquele que provoca e vai até o fim.
F: Eu fico feliz em dizer que sou um homem desses.
Lu: Queria que o [censurado] fosse [assim] também...
F: Ah, talvez ele esteja apenas esperando pela hora certa, pelo momento certo.
Lu: Está demorando à beça... Eu que deveria estar fazendo [cu] doce. Sou o macho da relação.
F: Diz isso para ele e você terá de se contentar com um vibrador, porque nem Viagra fará o graveto subir depois dessa declaração (risos).

1642.
F: Então, em menos de duas semanas, oito meninas saltaram para dentro da minha vida... Aff, [eu] queria ter essa sorte no Vestibular.
PV: OK, antes de eu dizer que te odeio... Recebeu minha mensagem sobre Gundam?
F: (risos).

1641.
F: Agora que eu fui me tocar de perguntar uma coisa... Ei, Bruxo, você profanou a minha prima [quando estava namorando-a]?
Bruxo de Fogo: (fica todo constrangido).
Ai: (incrédula) VOCÊ NAMOROU?
J(p): (começa a rir sem parar).

.: AGRADECIMENTOS :.

Beijos e abraços para a Lorraine Simões e um abraço para o Eduardo Peixoto: os meus dois novos seguidores. Muito obrigado por estarem seguindo o Crônicas da Minha Vida (e sim, eu aprendi a agradecer os meus com a Karlla Patrícia do Diário de Biologia).

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Crônicas da Minha Vida (173) + Devaneio



.: DEVANEIO :.


Você sabia disso?

A cidade está viva. A dele, a dela, e a sua e a minha também.

E, de vez em quando, a cidade também quer tirar uma folga.

Assim como o assalariado que trabalhou várias horas extras, ou aquele estudante estressado com o Vestibular.

E, obviamente, a cidade nunca tem uma folga enquanto houver pessoas vivendo nela.

Não obstante, a cidade também pode aproveitar o feriado.

Porque ficar acordado até as duas da madrugada, mexendo no computador e comendo junk food sem parar não é o único jeito de curtir o feriado, certo?

A cidade observa as pessoas movimentando-se em seu interior e, às vezes, brinca com elas.

É assim que a cidade desfruta do feriado.

Portanto, se, por exemplo, você descobrir-se como vítima de um acontecimento estranho em sua cidade...

Apenas tente aceitar que a cidade fez uma brincadeira com você, e relaxe.

E, se possível...

Por que não dar continuidade à brincadeira?

Mas então o que acontece quando a folga chega ao fim?

Obviamente, a cidade retornará para sua rotina e assim não poderá mais te observar.

Portanto, se, por exemplo, você descobrir-se como vítima de um acontecimento estranho em sua cidade...

Não espere que a própria cidade salve-o. Vá ao encontro da polícia.

Tendo isso em mente, é provável que a cidade sequer note que retornou a existir de acordo com o seu cotidiano.

E não esqueça que você também faz parte dessa cidade.

Como parte da cidade, você apenas tem de fazer o que tem de fazer — e fazê-lo corretamente.

Desse modo, a cidade, mais cedo ou mais tarde, considerará tirar um dia de folga outra vez.

Eu espero que os seus dias de folga sejam abençoados pela cidade.
Pensamento de um final de feriado


.: CRÔNICAS DA MINHA VIDA (173) :.

1640.
F: Falando sério, eu sou safado?
Co: Tem um lugar no Segundo Círculo do Inferno reservado só para você.

1639.
F: Espero que você esteja curtindo esse domingo ensolarado de um jeito melhor do que eu (fui para a aula).
CW: Aula domingo?
F: Medicina. A partir do momento em que você escolhe esse curso, NUNCA mais tem folga.

1638.
F: (mostra uma foto dela).
CW: Eu odeio essa foto.
F: E ainda assim está no teu Orkut. É um mistério.
CW: Eu odeio todas.
F: Pois é, eu não engulo essa de “eu odeio todas”. Se você odiasse todas as fotos, não teria colocado a foto do beijo dos travecos. E não postaria suas fotos no Twitpic.
CW: (interrompendo) Aquela ficou linda, eu amei. A do beijo.
F: (continuando)... Além do mais, nem tem porque odiar as fotos, você é linda, ora.

1637.
CW: Eu gosto desses nomes simples.
F: Eu gosto de nomes pela etimologia e pelo simbolismo. Lucas, por exemplo, será o nome do meu filho por significar “luminoso” (ou “brilhante”), e por ser o nome de um ícone da minha infância, o Luke Skywalker.
CW: Ah, é legal. Lucas. Eu gosto. Eu odeio nomes assim: Peterson, Willison, Gleison, Maria Eugênia, Mariliahsnhdusohgy.
F: Em outras palavras: você odeia nomes de filhos de empregada. E, ah, se esqueceu do mais clássico de todos: Jackson.
CW: Credo, que maldade (risos).

1636.
F: Então, eu tava conversando com o teu namorado e, bem, de acordo com o que ele me disse... Você realmente precisa a ter limites, minha amiga demoníaca. Sério mesmo.
Ba: (irritada) Manda ele parar de mimimi, usei o dedo mindinho, e só a pontinha do dedinho.
F: Na verdade, eu estava me referindo ao fato de você, ah, desrespeitar completamente a privacidade do bobalhão, mas, uh, muito obrigado por essa imagem terrível de você enfiando o dedo no ânus do meu amigo, sério, sério, está gravada na parte detrás do meu crânio, acho que nunca vou me esquecer disso... (suspiro) E é em momentos como esse que eu gostaria MUITO de beber para poder beber até esquecer.

1635.
*no Omegle*
Stranger: M[ale] or F[emale]?
F: M[ale].
Mensagem do Servidor: Stranger has disconnected.
F: (pensamento) OK, agora eu estou começando a me sentir rejeitado (risos).

1634.
He: Porra, [você] me abandonou a tarde toda, seu feioso.
F: Pois é, cara, pifou o MSN (novidade) e daí fui chamado para ir a um aniversário com a minha "noiva", cheguei só agora.
He: Pô, e nem me convida para ir, seu safado (risos). Tinham muitas gatinhas por lá?
F: Ah, cara, aniversário de criança, só menininha e menininho correndo para lá e para cá e ainda tive de dar uma de palhaço.
He: Coisa que você nem sabe, né (risos).

1633.
He: Cara, só de tá perto de ti (via MSN, é claro), [eu] fico cheio de ideia [para escrever].
F: OK, apenas não me chame de “muso”.
He: (risos).

1632.
Lu: Se ele [meu ficante/namorado/parceiro/caso] sente ciúme [de você] quando você está aí na puta que pariu (com todo respeito), imagina na minha casa, no meu sofá.
F: Eu resolveria esse ciúme rapidinho, chegaria com ele e falaria: “Cara, eu tô no sofá. Aqui. Na sala. Você teria de se preocupar se eu estivesse lá em cima. Com ela. Na cama”. ... OK, pensando bem, ele faria que nem o [censurado] e me acertaria um soco na cara.

1631.
Lu: Awn, que bonitinho! Você é fofinho, vem cá pra eu te apertar.
F: Mande a passagem que eu vou.
Lu: Pô, aí não, né?
F: Ah, faz uma vaquinha, diz que é por uma boa causa. Deve ser algo como quinhentos reais (ida e volta). Daí eu durmo no sofá da tua casa e no da casa da [censurado], fico revezando pela semana.
Lu: Você é muito safadinho, não dá pra confiar.
F: Ah, claro que dá pra confiar em mim, nunca fiquei com nenhuma das minhas amigas... OK, eu já fiquei com MUITAS das minhas amigas, mas, novamente, eu fui provocado, atiçado e seduzido, não foi culpa minha.
Lu: Ah, claro, vou fingir que acredito em você, Felipe-Danadinho-da-Night.
F: Digo-te uma coisa: o dia em que eu estiver com a mulher da minha vida, qual creio ser a [minha musa], nunca mais olharei para qualquer mulher.
Lu: Ah, enquanto isso não acontece você continua sendo o Danadinho-da-Night.
F: Ossos do ofício. Agora seria MUITA cara de pau provocar, atiçar e seduzir a menina quando ela está te oferecendo um sofá para dormir.
Lu: Ou seria uma coisa muito boa, dependendo do ponto de vista. ... E dependendo da menina também.
F: Verdade, verdade. Seguinte, quando eu estiver aí, prometo que dou em cima de ti quando estiver dormindo no sofá da [censurado] e que darei em cima da [censurado] quando estiver dormindo no teu sofá.
Lu: (risos). Acho que [o meu ficante/namorado/parceiro/caso] vai te esfaquear.
F: Eu gosto de viver perigosamente (piscadela).

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Crônicas da Minha Vida (172) + Excerto + Agradecimento



.: EXCERTO :.


— A propósito, você se lembra daquela discussão que estávamos tendo sobre agressão? Bem, eu pensei em uma boa razão para começar uma guerra.

Merlyn congelou.

— Eu gostaria de escutá-la.

— Uma boa razão para começar uma guerra é simplesmente ter uma boa razão! Por exemplo, digamos que haja um rei que tenha descoberto um novo modo de vida para os seres humanos — você sabe; algo que seja bom para eles. Pode até mesmo ser o único modo de salvá-los da destruição. Bem, se os seres humanos fossem muito malvados ou muito estúpidos para aceitar esse modo, ele teria de forçá-lo com a espada.

O mago fechou seus punhos, torceu suas vestes e começou a tremer de ponta a cabeça.

— Muito interessante — ele disse em uma voz tremida. — Muito interessante. Havia um homem quando eu era jovem — um austríaco que inventou um novo modo de vida e se convenceu que ele era o escolhido para fazê-lo funcionar. Ele tentou impor sua reforma pela espada, e mergulhou o mundo civilizado em miséria e caos. Mas o que esse camarada negligenciou, meu amigo, foi que ele teve um predecessor no emprego de reformas chamado Jesus Cristo. Talvez nós possamos assumir que Jesus sabia tanto quanto esse austríaco sobre salvar pessoas. Mas a diferença é que Jesus não transformou seus discípulos em soldados, queimou o Templo de Jerusalém e colocou a culpa em Pôncio Pilatos. Ao contrário, ele deixou bem claro que o dever de um filósofo é deixar as ideias disponíveis e não impô-las ao povo.
-A Rainha do Ar & das Sombras, capítulo VIII, conversa entre Sir Kay e Merlyn


.: CRÔNICAS DA MINHA VIDA (172) :.

1630.
Lu: (brincando) Vou virar lésbica.
F: Mulheres são doidas e 90% do orgasmo feminino e a sua lubrificação é psicológico, fique com os homens, nós somos fáceis [de agradar].

1629.
F: (distraído com a musa).
PV: É tão mais divertido discutir contigo quando tás falando com ela [tua musa]. Teus argumentos são tensos e nem você presta atenção neles.
F: Isso é golpe baixo, viu?
PV: (rindo) Aprendi contigo.

1628.
F: (distraído por conta da minha musa) Apenas concorde comigo que Mozart > Beethoven.
PV: Você sabe que eu vou discordar, né?
F: Ah, qual é! Hino à Alegria é lindo, mas Réquiem é divino e Ave Maria idem!
PV: OK, Ave Maria é lindo.
F: Exato, exato.
PV: Mais ainda prefiro Hino à Alegria. É uma questão de preferência, não de quem é melhor.
F: Nesse caso vamos apenas concordar que o Ragatanga é fantástico.
PV: (rindo) [Esse é um] Novo método para acabar com discussões que você poderia estar em desvantagem por estar falando com a [tua musa]?

1627.
F: Meu antigo professor de Física dizia que o mundo seria algo altamente surreal se nós pudéssemos ver as ondas de todas as frequências.
J(p): Claro que não seria, afinal, a gente estaria acostumado com isso.
F: Sim, pô, ele usou o nosso padrão para analisar a situação. É o ponto A como visto do ponto B.
J(p): Isso não faz sentido. A gente não pode usar o nosso padrão para analisar o padrão de outra situação.
F: Claro que podemos! É o ponto fundamental da Física: o referencial. Não há como analisar algo sem ter um referencial, tendo, por exemplo, eu como referencial, àquela menina branquinha de cabelos castanhos e bochechas rosadas é linda de morrer, tendo, por outro lado, você como referencial, ela se torna uma menina bonita, só isso. Para tudo na vida, nós precisamos de um ponto de referência.

1626.
F: Ela [minha ex-namorada] é novinha. Tem só quinze aninhos.
Ai: (rindo) Pegou pra criar é?

1625.
Ai: Eu gosto mais do teu jeito que do jeito do [teu primo].
F: Nossa, mas que legal. ... [censurado], eu vou fazer uma criancice agora, OK?
Ai: Tá.
F: (aponta para o primo) Ah-hah! Morra de inveja! Ela gosta mais do meu jeito que do teu.
J(p): (nem liga).

1624.
F: (começa a rir do nada).
Ai: Que foi?
F: Ah, é que eu me lembrei de uma namorada minha. Ex-namorada. Lembrei-me de quando estávamos conversando no telefone e, dado vinte minutos de conversa, ela disse que ia desligar, eu estranhei, né, afinal, vocês, mulheres, falam pra caramba, daí eu perguntei o porquê disso e ela respondeu que tinha ouvido um barulho, pensou que era um fantasma, então ia desligar o telefone, se esconder na cama e fingir que estava dormindo, em outras palavras, ela ia enganar o fantasma.
Ai: (convulsões de risos).

1623.
Ai: Mas por que você faz isso [guarda lembranças das meninas com quem ficou]?
F: Porque eu quero me lembrar delas, ora. Elas não são objetos, não são que nem camisinhas que a gente usa e depois joga fora.

1622.
F: Começo a achar que eu tenho um rosto muito comum.
*flashback*
R(p): Você é igualzinho ao Ashton Kutcher.
*flashback*
J(p): Eu te acho a lata do Branco Melo.
*flashback*
My: Toda vez que olho para o Dorian Gray, me lembro de ti.
*flashback*
Vovô: Você é muito parecido com o menino da novela [Daniel Oliveira].
*de volta aos tempos atuais*
Ca: Por que você diz isso?

1621.
Professor de Física: (ministrando a Segunda Lei da Termodinâmica)... Porque a gente põe óleo no motor? Para diminuir o atrito! Óleo... Lubrificante. Põe o lubrificante, o atrito diminuiu, desliza com mais facilidade...
F: (risos).
G: (rindo) Somos as únicas pessoas na sala que perceberam o significado sacana do que ele disse.
F: (ainda rindo) É por que somos os escolhidos, meu amigo Jedi. Nós somos os escolhidos.

.: AGRADECIMENTO :.

Um agradecimento à moça (que eu acredito ser) adorável chamada Drink With Rock por ter começado a seguir o Crônicas da Minha Vida. Ela, por sua vez, também tem um blog: http://drinkwithrock.blogspot.com/, ainda está engantinhando, mas principalmente pela postagem do dia 18 de setembro parece ser interessante de se ler, deem uma olhadela lá, pessoas!

sábado, 18 de setembro de 2010

Crônicas da Minha Vida (171) + Devaneio



.: DEVANEIO :.



Amor. No dicionário, é descrito como “o sentimento que predispõe alguém a desejar o bem de outrem”. Para as ciências, não é nada além de um fluxo de substâncias químicas, uma enxurrada de adrenalina, noradrenalina, feniletilamina, dopamina, oxitocina, serotonina e as endorfinas. Os religiosos dizem que é a base de toda a criação, então proclamando “Deus é amor”. E Camus, um dos meus favoritos, descrevia o amor como “sorrir por nada e ficar triste sem motivos”.

Amor. Certamente há várias definições. Eu também tenho a minha. Para mim, amar é dar o seu coração, em totalidade, para aquela pessoa, é aceitar as suas qualidades e defeitos, é estar ao lado dela durante os sorrisos e as lágrimas, é segurar sua mão nos momentos de felicidade e nos de medo também, é ter a coragem de discordar quando ela está errada, é agir com sinceridade, é protegê-la do mundo cruel, é magoá-la para ajudá-la a crescer. O amor é simplesmente estar lá por ela em todos os momentos.

Eu não estou escrevendo esse texto por estar me sentindo absurdamente feliz nos últimos dias, não, não, eu estou escrevendo-o como uma homenagem a todo o amor que há ao meu redor, o amor sentido por mim... Por meus pais... Por meus tios... Por meus primos... Por meus amigos... E por ela também. Esse não é um texto dotado de uma reflexão altamente profunda acerca do amor, é apenas um texto feito para descrever como é esse nobríssimo sentimento perante os meus olhos. Não mais do que isso.

E uma vez descrito como é o amor para mim, tudo que me resta a fazer é dizer: pessoas, eu amo vocês até mesmo quando me irritam e me causam aquelas complicações estomacais que tanto detesto. E, onde quer que esteja, fique sabendo — eu te amo.


.: CRÔNICAS DA MINHA VIDA (171) :.

1620.
CW: Cara, você é a ÚNICA pessoa que me apoia [quanto a minha carreira musical], sabia? Você e meu professor, na verdade... Mas ele é por motivos duvidosos, eu pago o cara, pô. Mas de resto, ninguém acredita mesmo. A minha família não bota fé, [e] os poucos amigos que eu tenho dão risada quando eu toco no assunto.
F: Bem, eu quero MUITO poder dizer “Ei, tá vendo essa menina do clipe? Pois é, eu conheço [conhecia] ela”... E, bem, como eu poderia NÃO te apoiar quando o meu objetivo na vida é tão, ah, difícil quanto o seu?
CW: (animada) Então vamos arrasar, e sambar na cara de quem não acreditava na gente!
F: OK, apenas me ensine a sambar antes disso.
CW: Eu também não sei. Sei que a gíria “travesticia” me obriga a dizer isso.
F: Precisaremos ou mudar a gíria, ou aprender a sambar. O que for mais fácil. ... Quanto será o custo de um curso de samba?

1619.
CW: Justin [Bieber] é muito gato, se eu fosse famosa, pegaria.
F: Pare com essas besteiras.
CW: (dá a língua).
F: Se fosse ao menos o Bob Dylan, o Paul McCartney, etc, etc, eu até entenderia, mas o Bieber...!
CW: O Paul e o Dylan não são muito compatíveis com a minha idade. E eu os vejo como deuses. Eu seria herege.
F: O menino parece um feto, ao menos eles têm cara de homem. E, ah, ao menos você ficar no mesmo patamar que a Jane [Asher] e a Linda [McCartney]. ... Uau! Eu não acredito que eu tô realmente dizendo para você pensar em ficar com esses caras!
CW: (muitos risos).

1618.
F: Don’t ya worry, it’s gonna be easier as the days go by. <= em inglês para te animar. CW: Nem o VMB, engraçado do jeito que tá, me animou.
F: Tente macarrão com queijo. Pode ajudar.
CW: Só se ajudar for igual a engordar. ... Justin Bieber ganhou [na categoria de] artista internacional! Amei!
F: (incrédulo) Sério, ISSO te animou?
CW: Sim, ele é tão fofinho, nossa.
F: Às vezes você me deixa assim: ³. Note que é isso ao cubo, ou seja, x x .

1617.
Lu: Puxa, eu comentei sobre o seu jeito com uma amiga minha e ela disse que namoraria você.
F: Amém por saber que eu estou começando a fazer sucesso com as cariocas. Agora só faltam 22 estados caírem de amor por mim para eu conquistar o Brasil.
Lu: É porque aqui no Rio [de Janeiro] é muito difícil achar um garoto assim. Já te falei isso.
F: Eu me lembro de você ter comentado isso por alto.
Lu: Se eu não curtisse caras com quase trinta anos, provavelmente seria sua fã.
F: Eu quase me senti como um Colírio agora.

1616.
Lu: Eu acho que você é melhor que muito homem por aí. Chamo-te de safado para brincar, mas você é fofinho, quem sabe um bom companheiro.
F: That means a lot to me. Seriously. <= em inglês para mostrar quão feliz eu fiquei por ter escutado (lido) isso.
Lu: (risos).
F: Pareceu irônico? Porque dessa vez não foi irônico, foi sincero.
Lu: Não pareceu, não (risos).

1615.
Lu: Vocês [você e sua irmãzinha bochechuda] conversam sobre tudo?
F: Nós não somos assim TÃO próximos, nos zoamos e brigamos direto, parecemos mais colegas de classe do que irmãos, ocasionalmente eu a ajudo em seus estudos e está implícito que o dia em que um carinha magoá-la, eu pessoalmente irei até a casa dele e quebrarei os seus joelhos.

1614.
F: Não há conversa no mundo que torne sexo COM camisinha mais agradável do que sexo SEM camisinha.
Lu: Tem diferença?
F: Muita.
Lu: Dá mais prazer?
F: E ponha prazer nisso.
Lu: Puxa vida... Mas não rola transar sem camisinha.
F: Apenas com a namorada, depois de três anos de namoro e de um exame de AIDS, tomando pílula regularmente e com a pílula do dia seguinte em cima do criado-mudo apenas por precaução, aí rola.
Lu: É, exatamente. Mas, fora isso, não.
F: Claro, seria estúpido se fizesse isso de outro modo.
Lu: Sim... Imagina um Little Felipe no mundo.
F:
Luke.
Lu: Vai se chamar Luke? Que lindo.
F: Na verdade, Lucas Jorge (o nome do meio por conta de uma aposta que eu perdi). Luke será apelido. Mas somente se a mãe dele for à linda da [censurado] (olhinhos brilhando).

1613.
Lu: Você tem um armário para essas coisas que pega das meninas?
F: Uma caixinha de charutos, daqui a pouco ficará superlotada, precisarei de uma gaveta. Normalmente pego coisas pequenas como brincos e pulseiras, é difícil pegar coisas grandes como calcinhas, camisas e, em um caso particular, o meu único cinto.
Lu: Você pede a elas?
F: Sim, sim.
Lu: Eu ficaria com vergonha de pedir. Você é muito cara de pau.
F: Sim, eu sou. Digo algo como: “Eu não tenho o hábito de falar isso, mas... Uh, essa foi uma das melhores noites da minha vida... Sério, sério, não é brincadeira nem mentira, é a pura verdade... (olho para o céu) Eu queria ter algo para guardar desse momento, queria mesmo”. E voilá.

1612.
Lu: ... Quando namorados ficam sozinhos em casa, muita coisa acontece.
F: Não é nem preciso ficar sozinho, basta ter um sofá e uma empregada simpática que aceite ficar no quartinho tomando conta do irmãozinho com a porta fechada.
Lu: Você já fez isso?
F: Milhares de vezes. Tempos de [censurado] II. Nunca me esquecerei daquele vestido preto, ele poderia contar histórias muito picantes.

1611.
Lu: Eu tenho tendência a enjoar rápido de ficantes, se ficar puxando o meu saco então... Ele fazia tudo por mim, tudo mesmo, até me pediu em namoro. Mas aí seria exagero e burrice demais.
F: Não há como amar alguém que não tem amor próprio. Bem, fico com a teoria do homem completo.
Lu: Que teoria?
F: Teoria do homem completo, o mestre do meio termo. Fazer as vontades da menina, mas não todas elas. Tratá-la carinhosamente, mas não em excesso. Sentir ciúmes, mas não aquela coisa doentia. Estar ao lado dela, mas não parar de sair com os amigos.
Lu: Exatamente. Os homens erram muito por não saberem ficar com o meio termo. Muito grude é enjoativo e falta de carinho é irritante.


quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Crônicas da Minha Vida (170) + Poema + Devaneio



.: DEVANEIO :.



Há muito tempo, uns cinco, ou seis, anos havia um desenho chamado Deus, o Diabo e Bob, o qual passava de madrugada. Ao contrário de Dilbert, eu não tinha o hábito de assisti-lo, devo ter visto, no máximo, três episódios, não me recordo muito de seu conteúdo, no entanto há uma frase dita por Deus da qual nunca me esquecerei (ou assim espero): “Você é o meu cara especial. Ele é o meu cara especial. Todo mundo é especial, Bob”.

E é essa frase que veio instantaneamente em minha cabeça quando, dando uma olhadela no Orkut de uma pessoinha, encontrei uma comunidade: Deve ser chato ser normal (descrição: “Nem quero saber como é”). Essa comunidade, assim como muitas outras coisas, me fez pensar em como todo mundo acredita ser especial, diferente e, em suma, único. Isso é algo engraçado, porque implica um paradoxo: se todo mundo é diferente e, portanto, anormal, então o anormal tornar-se normal e, por sua vez, o normal tornar-se anormal.

Em consequência, lembro-me da minha adolescência e daquelas pessoinhas que de tudo faziam para serem notadas — de tão desejosas de não serem apenas “outro tijolo na parede”, algumas dessas pessoinhas construíram personalidades honestamente desprezíveis, negando por completo tanto a moral quanto o bom-senso, tropeçando terrivelmente ao tentar apressar seu crescimento, perdendo experiências de suma importância para a vida adulta. Unicamente pela vontade de ter sua existência reconhecida pelo mundo, aquele rapaz que eu conhecia aceitou fumar maconha, depois saltou para o ectasy, então para a cocaína e, como dito por ele mesmo da última vez em que nos vimos há um ano, agora está aplicando heroína em seu organismo. Até onde eu sei, ele ainda está vivo, ou algo parecido com isso.

Mas isso não é um texto sobre drogas. Isso é um texto sobre notoriedade. Aquela velha história de “a única coisa pior do que falarem mal de você é não falarem de você”. Eu entendo esse sentimento, e até mesmo me vejo, ocasionalmente, como sendo vítima deste. É importante acreditar que você é especial, diferente e único, porque isso o ajuda a tomar as rédeas de sua vida, ser o protagonista da sua vida e, ainda que por um brevíssimo momento, desconsiderar que H.P. Lovecraft (e sua literatura) estava certo: nós somos apenas o produto de um acidente cósmico. E nada além.


.: POEMA :.

Correndo,
Correndo,
Correndo o mais rápido possível,
Tentando ser o seu homem completo,

Você quer que eu te queira,
Mas não todo dia,

Você quer que eu implore,
Quando não há nada a dizer,

Você quer que eu me irrite,
Mas sempre é difícil,

Eu preciso ser fiel,
Mesmo quando você age que nem uma vadia,

Você quer intensidade com doçura,
E delicicadeza e maldade,

Você quer me fazer ser o mestre desse meio-termo!

Correndo,
Correndo,
Correndo o mais rápido que posso,
Tentando ser o seu homem completo,

Você sabe que eu tentarei,
Eu posso ser o seu homem completo.



.: CRÔNICAS DA MINHA VIDA (170) :.

1610.
CW: Eu acho graça de arrogância.
F: Você deve achar muita graça de mim, então.
CW: (sem uma gota de sarcasmo) Ah, você nem é arrogante...
F: (olhinhos brilhando) OK, eu fiquei comovido agora... Primeira pessoa que não me tem como arrogante. Sairemos para jantar qualquer dia desses para comemorar!

1609.
F: Feliz/inspirada com as vitórias da Lady Gaga [no VMA]?
CW: Cara, 1) Fiquei triste pela Katy [Perry] não ter vencido nenhuma categoriazinha, 2) Lady Gaga estava vestida de Alexander McQueen, meu queixo caiu, 3) Lady Gaga estava diva em três figurinos, 4) Lady Gaga estava maravilhosa com aquele cabelo, 5) Lady Gaga mereceu todos os prêmios por Bad Romance, 6) Só faltou a Britney [Spears]. PS: Lady Gaga anunciando nome novo do CD, puta jogada de marketing.
F: OK, eu vou tomar isso como um “Sim, fiquei feliz/inspirada com as vitórias da Lady Gaga”.

1608.
F: Então, já está tendo uma impressão melhor de mim?
Lu: Estou sim, você é uma pessoa legal apesar de ser safado e metidinho.
F: Você tocou o meu coração, eu estou emocionado.
Lu: (risos). Isso foi irônico, mano?
F: Intensamente.
Lu: Puxa vida... Eu te elogiei. Você já está acostumado [demais] a ser chamado de safado.
F: Mais do que é saudável, para falar a verdade. Até pretendo escrever um texto sobre isso.

1607.
*no primeiro dia*
F: Eu aposto dez centavos como você não vem hoje à tarde.
G: Dez centavos? Não. Aposto cinquenta!
F: Cinquenta centavos serão então! (bate na mesa com a palma da mão) “Dadinho é o caralho, meu nome é Zé Pequeno, porra!”.
*no segundo dia*
G: Aqui, toma o teu pagamento (despeja cinquenta centavos em moedas de cinco centavos).
F: Filho duma macaca assanhada! O que, assaltou o ceguinho da esquina é?
G: (rindo) Eu queria me livrar dessas moedas.
*horas mais tarde*
F: OK, nova aposta: cinquenta centavos como você não vem pro retorno mais tarde!
G: Apostado!
F: Beleza. (sorriso diabólico) [censurado], sabe que vindo, ou não vindo, você vai perder, né? Se vier, paga-me os benditos cinquenta centavos, se não vier, ah... (risos) Pega o dinheiro do ceguinho de volta!
G: Filho da puta!

1606.
Fa(i): Ele [o cachorro] te ownou.
F: Ah, grande coisa! Quem nunca me ownou?
Fa(i): É verdade.
F: Pior defesa de todos os tempos?
Fa(i): Com certeza.
F: (derrotado) Foi o que pensei.

1605.
Co: Eu trocaria um rim para me esquecer disso.
F: “Como é estranha à natureza do conhecimento! Ele apega-se à mente, uma vez adquirido, e ali fica como líquen na rocha”.
Co: Sábias palavras, as do Moderno Prometeu.

1604.
F: Todas as mulheres são safadas, algumas só não sabem disso.
J(p): (iludido) Não, nem todas. A minha mãe e a tua mãe não são safadas. As outras são.
F: (iludido) E a minha irmãzinha também não é. Tirando essas três, todo o restante curte uma safadeza.

1603.
J(p): Meu único arrependimento, por mais incrível que pareça, foi não ter avisado um cara, dava para ver que ele era um pai de família do tipo que passou o dia inteiro na rua, que um papel havia caído do bolso dele, eu vi o papel caindo, mas fiquei calado, ele só percebeu que estava sem papel quando desceu do ônibus e, né, não conseguiu recuperá-lo.
*horas mais tarde*
J(p): (na loja de conveniência) Amigo, acho que essa revista é do cara que acabou de sair.
Vendedor: (pega a revista e vai atrás do cara que tinha acabado de sair da loja).
F: Onde quer que ele esteja; o cara do ônibus está sorrindo, meu primo.
J(p): Tomara que sim.

1602.
J(p): Cara, eu tô pasmo, a [censurado] sabe quem é o Vegeta.
F: Normal. Ela cresceu na mesma época que a gente. Qualquer menina daqui sabe quem é o Vegeta. Menos a [censurado]²: ela não tinha nascido ainda.
J(p): Nem as gêmeas [altamente religiosas]. Elas estavam ocupadas rezando.

1601.
PV: Mas me responda uma coisa. Sinceramente.
F: Duas [coisas], até.
PV: Já sentiu por alguma garota o que você sentia pela [Srta. Insegurança]? Com a mesma intensidade? Duas perguntas.
F: Não. Não com a mesma intensidade.
PV: É impressão minha, ou vai sempre diminuindo a intensidade com o passar do tempo?
F: É, é mais ou menos assim, digo a única menina que conseguiu quebrar isso e está me fazendo manter o interesse por mais de três meses é a [censurado].
PV: Eu tô querendo conhecer a [censurado]² porque, de uma certa forma, eu quero voltar a sentir isso de novo como quando eu me apaixonei da primeira vez, talvez ela não me deixe assim, mas não me custa nada tentar.
F: Cara, eu acho que, no fundo, todos nós queremos nos sentir assim de novo, não é?